Francisco Suárez: diferenças entre revisões

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Nos cinquenta anos seguintes, a Espanha vai tornar-se a mais importante potência económica e política na Europa, tornando-se a sua capital, Madrid, a morada de muitos artistas, escritores, pensadores, no que veio a constituir, para a historiografia espanhola, entre 1500 e 1650, o chamado "[[Século de Ouro]]". A Espanha tornava-se líder na Europa, e líder incontestável, da Reforma Católica ou da chamada "Contra Reforma". Nesse período, viveram místicos como [[Teresa de Ávila]], [[São João da Cruz|João da Cruz]], [[Frei Luís de Leão]]. Em 1492, [[Antonio de Nebrija]] compôs a primeira gramática de uma língua romance. A música de Victoria, [[Cabezón]], bem como a de outros compositores espanhóis, tocava-se então por toda a Europa. No teatro, surgiram as peças de [[Lope de Vega]] e [[Calderón de la Barca]]. [[Miguel de Cervantes]] elevava a novela a um patamar de grande prestígio. Na pintura, [[Ribera]], [[Zurbaran]] e [[Velázquez]] atingiam fama internacional.
 
Na Teologia e na Filosofia, o auge foi paralelo, sem esquecer o contributo dos Conimbricenses: [[Juan Luis Vives]] (1492-1540), [[Francisco de Vitória]] (1492/3-1546), [[Domingo de Soto]] (1494-1560), [[Alonso de Castro]], (1495-1558), [[Melchor Cano]] (1509-60), [[Pedro da Fonseca (filósofo)|Pedro da Fonseca]] (1528-99), [[Domingo Bañez]] (1528-1604), [[Francisco Toletus]] (1532-96), [[Luis de Molina]] (1535-1600), [[Juan de Mariana]] (1536-1624), [[Gabriel Vázquez]] (1549-1604) e [[João de Santo Tomás]] (1589-1644).
 
Mestre incontestável da "Escola de Coimbra", Francisco Suárez foi professor da Faculdade de Teologia daquela Universidade a partir de 1597. Além de Suárez, ali se destacaram também teólogos e juristas como [[Martín de Azpilcueta]] (o doutor Navarro), [[Manuel da Costa]], [[Aires Pinhel]] e [[Martinho de Ledesma]]. Para muitos autores, a originalidade e a profundidade de Francisco Suárez não tem rival, atribuindo-se-lhe uma nova fase da escolástica e o lançar dos alicerces da moderna filosofia.