Anaíta: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Statue of Anahita in Maragha.jpg|thumb|300px|Estátua de Anahita em Maragha.]]
'''Anahita''' é uma forma Persa[[persa Antigaantigo|persa antiga]] do nome de uma deusa Iraniana e aparece mais cedo e em completoiraniana comochamada '''{{lang|ae|Aredvi Sura Anahita}}''' (''{{lang|ae|Arədvī Sūrā Anāhitā}}''); a [[Língua avéstica]] nome de uma figura cósmica [[Línguas indo-iranianas|Indo-Iraniana]] venerada como a divindade das "Águas" (Aban) e assim associada à fertilidade, cura e sabedoria. Aredvi Sura Anahita é Ardwisur Anahid ou Nahid no [[Persa Médio]] e [[Língua persa|Persa Moderno]], [[Anahit]] em [[Língua arménia|Arménio]].<ref name="Boyce_1983_1003"/> Um altar icónico de culto de Aredvi Sura Anahita, foi – junto com outros altares de culto – "introduzido aparentemente no século 4 aC e durou até ser suprimido no acordar de um movimento iconoclasta sob os [[Império Sassânida|Sassânidas]]."<ref name="Boyce_1975b_454">{{harvnb|Boyce|1975b|p=454}}.</ref>
 
Os historiadores Gregos e Romanos da [[antiguidade clássica]] referem-se a ela, quer como Anaïtis ou identificaram-na como uma das divindades dos seus próprios panteões.
 
[[270 Anahita]], um [[Asteroide tipo S]] batizado em sua honra.
 
== Características ==
=== Nomenclatura ===
Apenas ''{{lang|ae|Ardəvī}}'' (uma palavra de outra maneira desconhecida, talvez com um significado original "húmido") é especifica da
divindade.<ref name="Boyce_1983_1003">{{harvnb|Boyce|1983|p=1003}}.</ref>
As palavras ''{{lang|ae|sura}}'' e ''{{lang|ae|anahita}}'' são adjectivos genéricos da [[Língua avéstica]],<ref name="Boyce_1982_29">{{harvnb|Boyce|1982|p=29}}.</ref> e significando respetivamente "poderoso" e "puro" <ref name="Lommel_1927_29">{{harvnb|Lommel|1927|p=29}}.</ref><ref name="Boyce_1982_202">{{harvnb|Boyce|1982|p=202}}.</ref> (ou "imaculado"<ref name="Boyce_1983_1003"/>). Ambos os adjectivos também aparecem como epítetos de outras divindades ou conceitos divinos como {{lang|ae|[[Haoma]]}}<ref name="Gray_1926_99">{{harvnb|Gray|1926|p=99}}.</ref> e [[Fravashi]]s.<ref name="Gray_1926_133">{{harvnb|Gray|1926|p=133}}.</ref> Ambos adjetivos atestados em [[Sânscrito védico]].<ref name="Monier_Williams">''cf.'' {{harvnb|Monier-Williams|1898}}.</ref>
 
Como uma divindade das águas (''{{lang|ae|[[Aban]]}}''), o [[yazata]] é de origem [[Indo-Iraniana]], de acordo com Lommel relacionado com o Sanskrit ''[[Saraswati River|{{IAST|Sarasvati}}]]'' que, como o seu equivalente Proto-Iraniano ''{{lang|ira|*Harahvati}}'', deriva do Indo-Iraniano ''{{lang|iir|*Sarasvnti}}''.<ref name="Boyce_1983_1003"/><ref name="Lommel_1954_405_413">{{harvnb|Lommel|1954|pp=405–413}}.</ref><ref name="Boyce_1975a_71">{{harvnb|Boyce|1975a|p=71}}.</ref> Na sua forma Iraniana antiga ''{{lang|ira|*Harahvati}}'', "o seu nome foi dado à religião, rica em rios, cuja a capital moderna é [[Candaar]] (Avestan ''{{lang|ae|Harax<sup>v</sup>aiti}}'', Persa Antigo ''{{lang|peo|Hara(h)uvati-}}'', Grego ''{{lang|grc-Latn|Arachosia}}'')."<ref name="Boyce_1983_1003"/>"Como o Saraswati Indiano, [Aredvi Sura Anahita] nutre as culturas e rebanhos; e é saudada tanto como uma divindade como o rio mítico que personifica, 'tão grande na grandeza como todas essas águas que fluem sobre a terra'."
 
No [[Persa médio]] textos da era Sassânida e posteriores, {{lang|ae|Arədvī Sūra Anāhīta}} aparece como ''{{lang|pal|Ardwisur Anāhīd}}''.<ref name="Boyce_1983_1003"/> Não há ocorrência de ''Anahita'' no Antigo avéstico e a sua presença em Avesta é limitada maioritariamente a duas instâncias. No mundo não-avéstico, a sua menção mais antiga do seu nome é na verdade em vários documentos antigos Persas. A sua popularidade no Irão Oeste é significativamente maior do que no Irão Este. As evidências sugerem uma origem ocidental Iraniana de ''Anahita''.<ref>{{harvnb|de Jong|1997|p=105}}</ref>
 
=== Fusão com Ishtar ===
Numa altura, antes do século IV aC, este yazata foi fundido com (um análogo de){{Ref_label|Anahita_Ishtar_trampoline|a|none}} [[Línguas semíticas|Semítico]] {{lang|akk|[[Ishtar|Ištar]]}},<ref name="Boyce_1982_202"/> também uma divindade da "donzela" fertilidade e de quem Aredvi Sura Anahita herdou depois características adicionais de uma divindade da guerra e de um planeta [[Vênus (planeta)|Vênus]]. Foi além disso uma associação com o planeta Vênus, "parece, que levou [[Herodotus]] a registar que os Persis{{Ref_label|Herodotus_terminology|γ|none}} aprenderam 'a sacrificar para "a deusa celestial"' dos [[Assírios]] e Arabes."<ref name="Boyce_1982_29_cit_Herodotus">{{harvnb|Boyce|1982|p=29}} Cit. {{Ref_label|Herodotus_i131a|c23|none}}</ref><ref name="Widengren_1965_121">{{harvnb|Widengren|1965|p=121}}</ref><ref name="Nyberg_1938_370">{{harvnb|Nyberg|1938|p=370}}</ref>
 
Ishtar também deu "aparentemente"<ref name="Boyce_1983_1006">{{harvnb|Boyce|1983|p=1006}}.</ref> a Aredvi Sura Anahita o epíteto ''Banu'', 'a Senhora', uma construção tipicamente [[Mesopotâmia]]<ref name="Boyce_1983_1006"/> que não é atestado como um epíteto para uma divindade no Irão antes da era comum. É completamente desconhecido nos textos de [[Avesta]],<ref name="Boyce_1983_1006"/> mas evidente na era Sassânida inscrições em [[Persa médio]] e num Persa médio ''Zend'' tradução de ''Yasna'' 68.13.<ref name="Darmesteter_1892_419">{{harvnb|Darmesteter|1892|p=419}}.</ref> Também em textos [[Zoroastrismo|Zoroastrianos]] da época pós-conquista (651 DC avante), a divindade é referida como 'Anahid a Senhora', 'Ardwisur a Senhora' e 'Ardwisur a Senhora das águas'.<ref name="Boyce_1967_37">{{harvnb|Boyce|1967|p=37}}.</ref>
 
Porque a divindade não é atestada em nenhuma das antigas línguas ocidentais Iranianas,<ref name="Boyce_1982_29"/> estabelecendo características anteriores à introdução do [[Zoroastrismo]] no Irão Ocidental (''c.'' século V AC) é muito mais no reino da especulação. De acordo com Boyce, é "provável" que houvesse outrora uma divindade [[Língua persa antiga|Perso]]–[[Língua elamita|Elamita]] com o nome de ''{{lang|peo|*Anahiti}}'' (como o reconstruido do Grego ''{{lang|grc-Latn|Anaitis}}''<ref name="Boyce_1983_1005_1006">{{harvnb|Boyce|1983|pp=1005–1006}}.</ref>). É provável, portanto, (segundo Boyce), que foi esta divindade que era um análogo de Ishtar, e esta é a divindade com que Aredvi Sura Anahita foi fundida.<ref name="Boyce_1982_29"/> Boyce conclui que a devoção "[[Império Aquemênida|Aquemênida]]' a esta deusa sobreviveu evidentemente a sua conversão para o [[Zoroastrismo]], e eles parecem ter usado a influencia real para a adotarem no panteão Zoroastriano." <ref name="Boyce_1983_1003_1004">{{harvnb|Boyce|1983|pp=1003–1004}}.</ref>{{Ref_label|epithet_assimilation|β|none}} De acordo com uma teoria alternativa, Anahita era talvez "uma ''[[daeva]]'' de uma fé Zoroastriana mais prematura e pura, incorporada na religião Zoroastriana e no seu cânone revisado" durante o reino de "[[Artaxerxes II]], o Constantino daquela fé."<ref name="Taqizadeh_1938_35">{{harvnb|Taqizadeh|1938|p=35}}.</ref>{{Ref_label|Taqizadeh_problem|δ|none}}
 
=== Identidade Cosmológica ===
As qualidades cosmológicas do rio do mundo são, em alusão a ''Yasht'' 5 (ver [[#Avesta|no Avesta]], abaixo), mas apenas desenvolvido propriamente no ''[[Bundahishn]]'', uma conta Zoroastriana de criação terminada no século XI ou 12 DC. em ambos os textos, Aredvi Sura Anahita não é apenas uma divindade, mas também uma fonte do rio do mundo e o próprio(nome do) rio do mundo por si só. A lenda cosmológica é a seguinte:
 
Todas as águas do mundo criadas por [[Aúra-Masda]] originaram da fonte Aredvi Sura Anahita, o aumento de vida, aumento de rebanho, que trás prosperidade para todos os países. Este fonte esta no topo da montanha do mundo [[Hara Berezaiti]], "Hara Elevada", em torno da qual o céu gira e é o centro de [[Airyanem Vaejah]], a primeira das terras criadas por Mazda.
 
A água, quente e limpa, flui através de cem mil canais dourados em direcção ao Monte Hugar, "o Elevado", um dos picos-filho de Hara Berezaiti. No cume dessa montanha está o Lago Urvis, "o Túmulo", para o qual as águas correm, tornando-se bastante purificadas e saindo por outro canal dourado. Através desse canal, que está à altura de um milhar de homens, uma porção da grande nascente Aredvi Sura Anahita chuvisca humidade sobre toda a terra, onde dissipa a aridez do ar e todas as criaturas de Mazda ganham saúde através dela. Outra porção desce para o Vourukasha, o grande mar sobre o qual a terra descansa, e do qual flui para os mares e oceanos do mundo e os purifica.
 
No Bundahishn, as duas partes do nome "Ardwisur Anahid" são ocasionalmente tratadas independentemente uma da outra, isto é, com Ardwisur como representante das águas, e Anahid identificada com o planeta Vénus: A água de todos os lagos e mares têm origem com Ardwisur (10.2, 10.5), e em contraste, numa secção que lida com a criação das estrelas e planetas (5.4), o ''Bundahishn'' fala de 'Anahid i Abaxtari', isto é, o planeta Vênus.<ref name="Boyce_1983_1004">{{harvnb|Boyce|1983|p=1004}}.</ref> Ainda noutros capítulos, o texto compara os dois, como "Ardwisur que é Anahid, o pai e mãe das Águas"
 
(3.17).
 
Esta lenda do rio que descende do Monte Hara parece ter permanecido como parte da observância da vida de muitas gerações. Numa inscrição Grega dos tempos Romanos encontrada na Ásia menor pode-se ler "a grande deusa Anaïtis do elevado Hara".<ref name="Boyce_1975a_74">{{harvnb|Boyce|1975a|p=74}}.</ref> Nas moedas Gregas da época imperial, ela é falada como "Anaïtis da água sagrada."<ref name="Boyce_1983_1004"/>
== Avesta ==
Aredvi Sura Anahita é principalmente dirigido em ''Yasht'' 5 (''Yasna'' 65), também conhecido como o Aban ''Yasht'', um hino às águas em Avesta um dos mais longos e melhor preservado hinos devocionais. ''Yasna'' 65 é o terceiro dos hinos recitados no Ab-Zohr, a "oferta às águas" que acompanha os ritos culminantes do serviço Yasna. Versos do ''Yasht'' 5 também formam grande parte do ''Aban Nyashes'', a liturgia para as águas que fazem parte do ''Khordeh Avesta''.
 
De acordo com Nyberg<ref name="Nyberg_1938_260etc">{{harvnb|Nyberg|1938|p=260,291,438}}.</ref> e suportado por Lommel<ref name="Lommel_1954_406">{{harvnb|Lommel|1954|p=406}}.</ref> e Widengren,<ref name="Widengren_1955_48">{{harvnb|Widengren|1955|p=48}}.</ref> as porções mais antigas de ''Aban Yasht'' foram originalmente compostas numa data muito cedo, talvez não muito depois dos próprios [[Gathas]]. {{Ref_label|yasht_age|?|none}} ''Yasna'' 38, que é dedicado "à terra e às águas sagradas" e é parte do setimo capítulo ''Yasna Haptanghaiti'', és linguisticamente tão antigo como o Gathas.
 
No ''Aban Yasht'', o rio''yazata'' é descrito como "a grande fonte Ardvi Sura Anahita é o aumento de vida, aumento de rebanho, que trás prosperidade para todos os países.(5.1). Ela é "amplamente fluída e curativa", "eficaz contra [[Daevas|''daeva''s]]", "devota ao conhecimento de Ahura" (5.1). Ela é associada com fertilizdade, purificar a semente do homem (5.1), purificar os ventres das mulheres (5.1), encorajar o fluxo de leite para os recem-nascidos (5.2). Como um rio divindade, ela é responsável pela fertilidade do solo e crecimento das culturas que tanto nutrem o homem como a besta (5.3). Ela é bonita, donzela forte, que usa peles de castor (5.3,7,20,129).
 
A associação entre água e sabedoria é comum em demasiadas culturas e também evidente no Aban ''Yasht'', segundo este Aredvi Sura é a divindade a quem padres e pupilos devem rezar para introspecção e conhecimento (5.86). No verso 5.120 ela é vista a conduzir uma charret puxada por quatro cavalos chamados "vento", "chuva", "nuvens" e "chuva com neve". Em passagens mais recentes ela é descrita como estando em "quietude de estátua", "já observado", regiamente vestida com um robe bordado em dourado, coroa dourada, colar e brincos, ornamento dourado no peito e botas pelo calcanhar com atacadores dourados (5.123, 5.126-8). Aredvi Sura Anahita é caridosa para aqueles que a agradam, severa para aqueles que não e reside em 'lugares majestosos' (5.101). <!--
*** TO DO***
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O conceito de Aredvi Sura Anahita é um grau turvo com aquele de Ashi, [[Gathas|Gathic]] figura da Boa fortuna, e muitos dos versos do ''Aban
Yasht'' também aparecem em ''Yasht'' 17 (''Ard Yasht''), que é dedicado a Ashi. Assim também uma descrição das armas concedidas aos seus adoradores (5.130), e a superioridade em batalha (5.34 et al.). Estas funções aparecem fora de lugar num hino às águas ,<ref name="Boyce_1983_1003"/> e podem ter sido originalmente de ''Yasht'' 17.
 
Outros versos em ''Yasht'' 5 têm pronomes masculinos em vez de femininos, e assim mais uma vez parecem ser versos originalmente dedicados a outras divindades.<ref name="Boyce_1975a_73">{{harvnb|Boyce|1975a|p=73}}.</ref> Boyce também sugere que o novo composto de divindade das águas com características marciais gradualmente usurpou a posição de Apam Napat, a grande divindade guerreira da água da tríade de Ahuric, causando finalmente que o seu último sitio para ser perdida e de veneração ficasse limitado as versos obrigatoriamente recitados no ''[[Ab-Zohr]]''.
 
== Inscrições e contos clássicos ==
=== Evidência de um culto ===
A referência mais antiga datável e inequívoca ao culto icônica de Anahita é do estudioso sacerdote da Babilónia [[Beroso|Berosus]], que – apesar de escrever mais de 70 anos{{Ref_label|berosus_70years|?|none}} depois do reinado de [[Artaxerxes II]]{{Ref_label|mnemon|?|none}} – regista que o imperador foi o primeiro a fazer estátuas de culto de Aphrodite Anaitis e coloca-as nos templos de muitas das principais cidades, incluindo [[Babilônia]], [[Susa]], [[Ecbátana]], [[Persépolis]], <!-- Bacra, -->[[Damasco]] e [[Sardes]].{{Ref_label|Berosus_III_65a|c1|none}}<!--(Fry, 1974:385, Widengren, 1965:121)--> Também de acordo com Berosus<!-- cf. Clemens Alexandrinus, Protrept. V 65.3 -->, os Persas não sabiam de imagens de deuses até Artaxerxes II erguer essas images.{{Ref_label|
Berosus_III_65b|c1|none}}{{Ref_label|Fragmenta_Historicorum_Graecorum|?|none}} Isto é sustentado por Herodotus, cujas as observações do meio do século V AC sobre o uso dos Perses, Herodotus nota que "não é seu costume fazer e erguer estátuas e imagens e altares, e aqueles que fazem tal eles consideram insensato, como eu suponho, porque eles nunca acreditaram em deuses, como fazem os Gregos, fossem à semelhança dos homens."{{Ref_label|Herodotus_i131b|c23|none}}<ref name="Boyce_1975b_456">
{{harvnb|Boyce|1975b|p=456}}.</ref><ref name="Boyce_1982_179">{{harvnb|Boyce|1982|p=179}}.</ref>
 
A extraordinária inovação de santuários de culto pode assim ser datada aos finais do século V AC( ou nos princípios do século IV aC)
<!-- 440=Herodotus "no temples". 404=Artaxerxes ascends the throne. 401=end of Cyrus the Younger (who purportedly built a temple in Lydia). -->, mesmo que esta prova seja "não das mais satisfatórias."<ref name="Boyce_1982_202"/> No entanto, em 330 aC e sob o patrocínio real de Achaemenid, estes cultos foram disseminados através da Ásia Menor e [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]] e daí para a [[Arménia]].<ref name="Boyce_1983_1004"/> Este não foi um ato puramente altruísta, pois os templos também serviam como uma importante fonte de rendimento. Dos reis Babilónios, o Achaemenids tinha assumido o conceito de uma taxa de templo obrigatória, o dizimo de um décimo que todos os habitantes pagavam ao templo mais próximo da sua terra ou fonte de rendimento.<ref name="Dandamaev_Lukonin_1989_361_362">{{harvnb|Dandamaev|Lukonin|1989|pp=361–362}}</ref> Uma parte deste rendimento chamado ''quppu ša šarri'' ou "cofre dos reis" – uma instituição engenhosa originalmente introduzida por [[Nabonido|Nabonidus]] – era então entregue ao governante.
 
No entanto, a ligação estreita de Artaxerxes com os templos de Anahita é" quase certamente a principal causa da longa fama deste rei entre Zoroastristas, uma fama que fez propaganda útil para o sucesso [[Arsacid dynasty|Arsacids]] para reclama-lo (muito falsamente) para seu ancestral."<ref name="Boyce_1982_221">{{harvnb|Boyce|1982|p=221}}.</ref><ref name="Arjomand_1998_247">{{harvnb|Arjomand|1998|p=247}}.</ref>
 
=== Parsa, Elam, e Medea ===
<!-- ==== 400BCE-0 ==== -->
A devoção de Artaxerxes II a Anahita é mais evidente não sua inscrições, onde o seu nome aprece directamente depois do de[[Aúra-Masda]] e depois desse o de Mithra.
 
Na inscrição de Artaxerxes em [[Susa]] lê-se: "Pelo vontade de Ahura Mazda, Anahita, e Mithra eu construi este palácio. Que Ahura Mazda, Anahita, e Mithra me protejam de todo o mal" (A²Hc 15–10). Esta é uma notável quebra da tradição; nenhum rei Achaemenid antes dele invocou outro para além de Ahura Mazda por si só.
 
Os templos de Anahita em [[Ecbátana]] (Hamadan) Medea devem de ter sido outrora os mais gloriosos santuários do mundo.{{Ref_label|Polybius_Ecbatana|p|none}}{{Ref_label|Isidore_6a|c2|none}} Embora o palácio ter sido despojado por Alexander e pelos reis Seleucid seguintes, {{Ref_label|Polybius_10_27_11|c3|none}} quando [[Antíoco III Magno]] invadiu Ecbatana em 209 aC, o templo "tinha as colunas redondas, ainda douradas e algumas telhas estava empilhadas, enquanto alguns tijolos de ouro e uma quantidade considerável de tijolos de prata permaneceram" {{Ref_label|Polybius_10_27_12|c4|none}}
 
A referencia de Polybius a Alexander é suportada por [[Arriano]], que em 324 aC escreveu de um templo em Ecbatana dedicado a "Asclepius" (por inferência presume-se Anahita, também uma divindade de cura), destruído por [[Alexandre, o Grande|Alexander]] porque ela deixou que o seu amigo [[Heféstion]] morre-se.{{Ref_label|Arrian_7_14|c5|none}} O leão de pedra maciço na colina de lá (diz-se ser parte de um monumento sepulcral a Heféstion{{Ref_label|lion_of_Ecbatana|?|none}}) é hoje um símbolo que os visitantes tocam com esperança de fertilidade.
 
[[Plutarco]] regista que Artaxerxes II tinha a sua concubina Aspasia consagrada como sacerdotisa no templo "para Diana de Ecbatana, a quem eles chamam Anaitis, que ela possa passar o resto dos seus dias em castidade estrita."{{Ref_label|Plutarch_Ar27|c6|none}} Isto contudo não implica necessariamente que a castidade fosse um requerimento das sacerdotisas de Anaitis. {{Ref_label|chastity_priestesses|?|none}}
 
[[Isidoro de Cárax]], em adição a uma referencia do tempo em Ecbatana ("um templo, sagrado para Anaitis, eles sacrificam-se lá sempre"){{Ref_label|Isidore_6b|c2|none}} também nota um "templo de Artemis"{{Ref_label|Boyce_on_Isodore|µ|none}} em Concobar (Medea inferior, hoje Kangavar). Apesar de descobrimentos arqueológicos que refutam a ligação com Anahita,<ref name="Kleiss_IE_Kangavar">{{Harvnb|Kleiss|1995}}.</ref> restos de um edifício estilo Helénico do século II aC em Kangavar continuam a ser uma atracão turística popular.
 
Isidore também regista outro "sitio real, um templo de Artemis, fundado por [[Dario III]]" em Basileia (Apadana), sobre a estrada real ao longo do banco esquerdo de [[Rio Eufrates|Eufrates]].{{Ref_label|Isidore_1|c7|none}}<ref name="Boyce_1983_1007">{{harvnb|Boyce|1983|p=1007}}.</ref>
 
<!-- ==== 0–300 CE ==== -->
Durante o período Partiano helenístico, [[Susa]] teve o seu "Dianae templum augustissimum"{{Ref_label|Pliny_6_35|c8|none}} longe de Elymais onde outro templo, conhecido por Estrabão como "''Ta Azara''", foi dedicado a Athena/Artemis{{Ref_label|Strabo_16_1_18|c9|none}} e onde leões domados percorriam o terreno. Isto pode ser uma referencia ao templo sob a ravina Tang-a Sarvak nos dias de hoje [[Cuzistão]].
 
Para além disto, não há evidencia do culto no Irão Ocidental do período Partiano sobreviver, mas "é sensato assumir que as características marciais de Anahita (Ishtar) asseguraram a sua popularidade nos seculos subsequentes entre as classes guerreiras do feudalismo [[Império Parta|Partiano]]."<ref name="Arjomand_1998_248">{{harvnb|Arjomand|1998|p=248}}.</ref>
 
No século II dC, o centro do culto em [[Fars (província)|Pars]] era em [[Estakhr|Staxr]] (Estakhr). Lá, Anahita continuou a ser venerada no seu papel marcial e foi em Estakhr que [[Sassan]], ao qual a dinastia Sassânida deve o nome, servio como sumo sacerdote. O filho de Sassan, Papak, também um sacerdote do templo, derrubou o Rei de Istakhr (um vassalo da [[dinastia arsácida]]), e corou-se em seu lugar."Por este tempo (principio do seculo 3), capacetes de Anahita (''kolah'') eram usados como uma marca de nobreza", que por sua vez "sugere que ela era uma deusa guerreira do estado feudal."<ref name="Arjomand_1998_248"/> [[Artaxes I]] (''r.'' 226-241 CE)<!-- , "Mazdean senhor, …, rei dos reis, …, o filho de Papak" (segundo a inscrição investidura em Naqsh-e Rustam) -->"enviaria as cabeças dos reis mesquinhos que derrotou para exibir no seu templo."<ref name="Arjomand_1998_248_Tabari">{{harvnb|Arjomand|1998|p=248}} Cit. {{Ref_label|Tabari_1_819|c18|none}}</ref>
 
<!-- ==== 300–400 CE ==== -->
Durante o reino de [[Vararanes I]] (''r.'' 272-273 dC), no acordar do movivento iconoclastico que tinha começado aproximadamente ao mesmo tempo que o movimento de culto de santuários, os santuários dedicados a uma divindade especifica eram - por lei - dissociados dessa divindade pela remoção do santuário e depois ou abandonado ou convertido em altares de fogo.<ref name="Boyce_1975b_462">{{harvnb|Boyce|1975b|p=462}}.</ref> Assim tanto os santuários populares a Mehr/Mithra que retinham o nome ''Darb-e Mehr'' - Portão de Mithra - que é hoje um dos termos tecnicos Zoroastrianos para um templo de fogo. O templo em Istakhr foi também convertido e, de acordo com inscrição Kartir, doravante conhecido como "Fogo da Senhora de Anahid."<ref name="Boyce_1967_36">{{harvnb|Boyce|1967|p=36}}.</ref> A iconoclastia Sassânida, embora administivamente do reino de Vararanes I, pode já ter sido apoiada pelo pai de Vararanes, [[Sapor I]](''r.'' 241-272 dC). Numa inscrição no Médio Persa, Partiano e Grego em Ka'ba of Zoroaster, o "Senhor Mazdean,…, rei dos reis, …, neto do senhor Papak" (ShKZ 1, [[Naqsh-i-Rustam]]) regista que ele instituiu fogos para a sua filha e três dos seus filhos. O nome da sua filha: Anahid. O nome desse fogo: Adur-Anahid.
 
Não obstante a dissolução do culto dos templos, a triade Ahura Mazda, Anahita e Mithra (como Artaxerxes II as tinha invocado) continuariam a ser prominentes por toda a época Sassânida , "e eram de fato (com Tiri e Verethragna) a permanecer os seres divinos mais populares no Irão Ocidental."<ref name="Boyce_1982_210">{{harvnb|Boyce|1982|p=210}}.</ref> Além disso, o iconoclastia de Vararanes I e reis depois não estenderam a imagens onde eles próprios são representados. Numa cena investidura em [[Naqsh-i Rustam]], [[Narses da Pérsia|Narses]] (''r.'' 293-302 dC) é visto a receber a sua croa de uma divindade feminina identificada com Anahita. Narses, como Artaxerxes II, era também aparentemente bastante devoto a Anahita, para a inscrição na investidura em Paikuli (perto de Khaniqin, nos dias de hoje no Iraque), Narses invoca "Ormuzd e todos os yazatas, e Anahid que é chamada a Senhora."<ref name="Boyce_1967_36"/>
 
<!-- ==== 400–700 dC ==== -->
Anahita também é identificada como uma figura na cena de investidura de [[Cosroes II|Khusrow Parvez]] (''r.'' 590-628 dC) em Taq-e Bostan,
mas neste quaso não tão convincente como aquela de Narses.<ref name="Boyce_1983_1008">{{harvnb|Boyce|1983|p=1008}}.</ref> Mas, para além das duas gravuras rupestres em Naqsh-i Rustam e Taq-e Bostan, "poucas figuras representando inquestionavelmente a deusa são conhecidas."<ref name="Boyce_1983_1008"/> A figura de uma mulher num selo cilindrico Aquemênida foi identificada como a de Anahita, como ter alguns relevos da era Parta (250 aC - 226 dC), dois dos quais são de ossoários.<ref name="Girshman_1962_ossuaries">{{harvnb|Girshman|1962}}, fig. 120, 313.</ref>
 
Em adição, talheres Sassânidas com representações de mulheres nuas ou pouco vestidas a segurar numa flor, fruto, pássaro ou criança são identificadas como imagens de Anahita.<ref name="Boyce_1983_1008_Trever">{{harvnb|Boyce|1983|p=1008}}, cit. Trever, ''À propos'', plates XXVII-XXIX.</ref> Adicionalmente, "foi sugerido que as coroas colunatas ou serrilhadas [representadas] nas moedas Sassânidas pertence a Anahid."<ref name="Boyce_1983_1008"/>
 
=== Asia Menor e Levante ===
O culto floresceu na [[Lídia]] mesmo tão tarde quanto final da época helenística Partiana.<ref name="Boyce_1983_1006"/> Os Lídios tinham templos para a divindade em [[Sardes]], [[Filadélfia (Anatólia)|Filadélfia]], [[Hierocesareia]], [[Hepaepa]] e noutros lugares;<ref name="Boyce_1983_1006"/> o templo em Hierocesareia supostamente {{Ref_label|Tacitus_3_62|c10|none}} sendo fundado por "Cyrus"(presumivelmente<ref name="Boyce_1982_201_202">{{harvnb|Boyce|1982|pp=201–202}}.</ref> [[Ciro, o Jovem]], irmão de Artaxerxes II, que foi [[sátrapa]] da [[Lídia (satrapia)|Lídia]] entre 407 e 401 aCE). No século II dC, o geógrafo [[Pausânias (geógrafo)|Pausânias]] relata ter testemunhado pessoalmente cerimônias (aparentemente [[Mazdeísmo|mazdeístas]]) em Hepaepa e Hierocesareia.{{Ref_label|Pausanias_7_27_5|c11|none}} De acordo com [[Estrabão]], Anahita era venerada juntamente com Omanos em Zela, [[Ponto (região)|Pontus]].{{Ref_label|Strabo_11_8_4|c12|none}} {{Ref_label|Strabo_12_3_37|c13|none}} Em Castabala, ela era referida como 'Artemis Perasia'.{{Ref_label|Strabo_12_2_7|c14|none}} Anahita e Omanos tinham altares comuns em [[Capadócia]].{{Ref_label|Strabo_15_3_15|c15|none}}
 
=== Arménia e o Caucasus ===
<!-- 1006R, 1007L -->
"A influência Helénica deu um novo ímpeto ao culto das imagens e evidencias positivas para ir para a Armenia, então uma terra Zoroastrita."<ref name="Boyce_1983_1004"/> De acordo com Estrabão, os "Arménios partilhavam na religião dos Perses e os Medes honravam particularmente Anaitis ".{{Ref_label|Strabo_11_14_16a|c16|none}} Os reis da [[Arménia]] eram "apoiantes firmes do culto"<ref name="Boyce_1983_1007"/> e [[Tirídates III]], antes da sua conversão ao Cristianismo, "orou oficialmente à tríade [[Aramazd]]-Anahit-Vahagn mas diz-se que mostrou uma devoção especial pela 'grande senhora Anahit,… a benfeitora de toda a humanidade, mãe de todo o conhecimento, filha do grande Aramazd'"<ref name="Boyce_1983_1007_Agathangelos">{{harvnb|Boyce|1983|p=1007}}
 
Cit. Agathangelos 22.<!--{{Ref_label|Agathangelos_22|c17|none}}--></ref> De acordo com [[Agatângelo]], a tradição requeria que os Reis da Armenia viajassem uma vez por ano ao tempo em Eriza (Erez) em Acilisene a fim de celebrar o festival da divindade; Tirídates fez a sua jornada no primeiro reinado do seu reino onde ele ofereceu sacrifício, coroas de flores e ramos.{{Ref_label|Agathangelos_21|c27|none}} O templo em Eriza parece ter sido particularmente famoso, "o mais rico e mais venerado na Arménia"{{Ref_label|Cicero_9_23|c29|none}}, composto por sacerdotes e sacerdotisas, os últimos das famílias eminentes que serviriam o templo antes de casar.{{Ref_label|Strabo_11_14_16b|c16|none}} Esta prática pode revelar outra vez influencias sincréticas semitas,<ref name="Boyce_1983_1007"/> e não é de outra maneira provado noutras áreas. [[Caio Plínio Segundo|Plínio]] relata que os soldados de [[Marco António]] esmagaram uma enorme estátua da divindade feita de ouro maciço e dividiram os bocados entre eles.{{Ref_label|Pliny_33_82|c19|none}} Também de acordo com Plínio, apoiado por [[Dião Cássio]], Acilisene eventualmente veio a ser conhecido por Anaetica.{{Ref_label|Pliny_5_83|c20|none}} {{Ref_label|DioCassius_36_48_1|c21|none}} Dião Cássio também menciona que outra religião ao longo do [[Rio Kura|Rio Ciro]], na fronteira da [[Albânia caucásica|Albânia]] e [Reino da Ibéria|Ibéria]], era também chamada "a terra de Anaitis."{{Ref_label|DioCassius_36_53_5|c22|none}}{{Ref_label|land_of_Anaitis|s|none}}
 
Anahit era também venerada em [[Artaxata|Artashat]], a capital do Reino Armênio, onde o seu templo estava próximo do de Tiur{{Ref_label|tiur|f|none}}, a divindade dos oraculos. Em Astishat, centro de culto de Vahagn, ela era reverenciada como ''voskimayr'', A 'mãe dourada'{{Ref_label|Agathangelos_141|c24|none}} Em {{AC|69|x}}, os soldados de [[Lúcio Licínio Lúculo]] viram vacas consagradas a 'Persa Artemis' a vaguear livremente no Tomisa em [[Sofena]] (no [[Rio Eufrates|Eufrates]] a Sudoeste da Arménia), onde os animais levavam a marca de uma tocha nas suas cabeças.{{Ref_label|Plutarch_24_6|c25|none}} Após a conversação de Tirídates ao Cristianismo, o culto a Anahita estava condenado e as representações iconicas da divindade foram distribuídas.<ref name="Boyce_1983_1007"/>
 
<!-- 1007 -->
Foram feitas tentativas para identificar Anahita como uma das três divindade principais na [[Albânia caucásica|Albânia]], mas estas eram questionaveis. Contudo, nos territórios de Moschi e [[Cólquida]], Estrabão menciona {{Ref_label|Strabo_11_2_17|c26|none}} um culto a Leucothea, que h Wesendonck e outros identificaram como um análogo de Anahita.<ref name="Boyce_1983_1007"/>
 
== Legado ==
Como uma divindade Aredvi Sura Anahita têm enorme significado para a religião [[Zoroastrismo|Zoroastrista]], pois como representante de Aban ("the waters"), ela é de facto a divindade para quem o serviço ''Yasna'' - o acto primário do culto - é direcionado."Até este dia a reverencia para a água está profundamente enraizada nos Zoroastrianos e ofertas da comunidade ortodoxa são feitas regularmente no poço da familia ou riacho proximo"<ref name="Boyce_1975_155">{{harvnb|Boyce|1975|p=155}}.</ref>{{Ref_label|water_worshippers|ε|none}}
 
É "bastante provavel"<ref name="Boyce_1967_37"/> que o santuário de Bibi Shahrbanu na real Ray (Rhagae, Medea central) fui uma vez dedicado a Anahita.<ref name="Boyce_1967_37"/>{{Ref_label|Shahrbanu|ρ|none}} Da mesma forma, um dos "mais amados santuários na montanha dos Zoroastrianos de Yazd, ao lado de uma fonte viva e grande confluencia de cursos de agua, é devoto a Banu-Pars, "a Senhora da Persia"."<ref name="Boyce_1967_38">{{harvnb|Boyce|1967|p=38}}.</ref><ref name="Boyce_1983_1005">{{harvnb|Boyce|1983|p=1005}}.</ref>
 
No entanto, e apesar da vasta popularidade de Anahita, "é duvidoso que a tendencia atual de que quase todas as figuras de arte Sassânida isoladas, quer sentadas, em pé, a dançar, vestidas, semi-nuas, sejam saudades como uma representação sua."<ref name="Boyce_1983_1005"/><ref name="Jacobs_2006_1">
{{harvnb|Jacobs|2006|p=1}}</ref>
 
O culto Armenio de [[Anahit]], assim como a religião pre-Cristã Armena em geral, estava ligada muito intimamente com o Zoroastrismo Persa<ref name=iranicaarm>[http://www.iranica.com/articles/armenia-iii Russel, J.R. ARMENIA AND IRAN iii. Armenian religion. Encyclopaedia Iranica.]</ref><!--passim>, but it also had significant distinct features deriving from local pagan traditions as well as from non-Zoroastrian foreign cults.</ref name=iranicaarm><!--"It is seen that the Armenians came under Median influence at an early stage in their history, and that Zoroastrianism was introduced later, under the Achaemenids. The religion was strongly colored by local tradition and foreign influence, as indeed in Iran itself."-->
Na Armenia atual, é lembrado como do património histórico mitológico da naçãom e o nome Anahid é um nome feminino popular. Em 1997, o Banco Central da Armenia emitiu uma moeda de ouro comemorativa com uma imagem da divindade Anahit no anverso.
 
== Ver também ==
<!-- * [[Aban]], "the Waters", representing and represented by Aredvi Sura Anahita. -->
<!-- * [[Ab-Zohr]], the Zoroastrian "purification of the waters" ceremony and the most important act of worship in Zoroastrianism. -->
* [[Airyanem Vaejah]], primeira terra mitologica criada por [[Aúra-Masda]] e o meio do mundo que repousa sobre Elevado Hara.
<!-- * [[Anahita temple]] -->
<!-- * [[Arachosia]], name of which derives from Old Iranian ''*Harahvati'' (Avestan ''{{transl|ira|Harax?aiti}}'', Old Persian ''Hara(h)uvati-''). -->
<!-- * [[Hara Berezaiti]], "High Hara", the mythical mountain that is the origin of the ''*Harahvati'' river. -->
* [[Amu Dária]], identificado<ref name="Widengren_1965_19">{{harvnb|Widengren|1965|p=19}}</ref> como o rio do mundo que desce do Elevado Hara.
<!-- * [[Sarasvati River]], a manifestation of the goddess [[Saraswati]]. -->
 
== Referências ==
=== Notas ===
<!-- {{cleanup|section|date=September 2010}} -->
<div class="references-small">
{|
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|a
| valign="top" |{{Note_label|Anahita_Ishtar_trampoline|a|none}}
|Boyce (1982:29-31) propõe que houve outrora uma divindade Perso-elamita chamada''* Anahiti''(como ela reconstrói a partir da tradução Grega de Anaitis, sendo de outra forma não testado no Persa Antigo<ref name="Boyce_1982_29"/>) que era um análogo de Semita [[Ishtar]]–[[Inanna]]. "Que o conceito (de ''*Anahiti'') deve muito a a Ishtar foi primeiramente sugerido por H. Gressman, Archiv f. Religionswissenschaft XX, 1920, 35ff., 323ff."<ref name="Boyce_1982_29_n93">{{harvnb|Boyce|1982|p=29,n.93}}.</ref>
Uma herança de Ishtar é também suportada por Cumont<ref name="Cumont_1926_474ff">{{harvnb|Cumont|1926|pp=474ff}}.</ref> e Lommel.<ref name="Lommel_1927_26_32">{{harvnb|Lommel|1927|pp=26–32}}.</ref> Para uma rejeição de algumas das numerosas outras identificações ([[Atargatis (mitologia)|Atargatis]], [[Anat]], etc.) como historicamente distintas, vê Meyer.<ref name="Meyer_1886_330_334">{{harvnb|Meyer|1886|pp=330–334}}.</ref>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|ß
| valign="top" |{{Note_label|epithet_assimilation|?|none}}
|De acordo com a teoria de Boyce (ver nota acima), "o problema de como oferecer veneração a divindade desconhecida a Avesta foi resolvido por assimilar {{lang|ae|*Anāhiti}} a {{lang|ae|*Harahvaitī Arədvī Sūrā Anāhitā}}, cujo terceiro epíteto era muito próximo com o nome de uma divindade ocidental, e de fato pode já no final do Persa Antigo ter-se tornado idêntica a ela, através da queda da vogal final na fala comum." <ref name="Boyce_1983_1003_1004"/>
 
Na antiguidade, "para invocar uma divindade corretamente, era essencial saber o seu nome próprio" e quando as pessoas "veneravam deuses para além dos seus, eles os invocariam pelos seus nomes originais."<ref name="Bikerman_1938_187">{{harvnb|Bikerman|1938|p=187}}.</ref>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|γ
| valign="top" |{{Note_label|Herodotus_terminology|ß|none}}
|Persis é o nome Grego para o grupo étnico de pessoas de [[Fars (província)|Pars]] (mais propriamente Pérsia). [[Heródoto]], nasceu e foi criado na [[Lídia]] (então uma [[satrapia]] [[aquemênida]]) e, portanto, bastante ciente das diferenças entre os vários grupos étnicos (persas, Medos etc.) Heródoto relatou sobre os costumes enquanto os observava na região da Ásia-Menor; ele não visitou a Pérsia.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|δ
| valign="top" |{{Note_label|Taqizadeh_problem|d|none}}
|Apesar da hipótese de Taqizadeh não ser suportada à luz da natureza arcaica dos núcleos Gathas de ''Yasht'' 5 (vê [[#Avesta|No Avesta]], em cima), não valeu de nada que [[Artaxerxes I]] (''r.'' 465-424 aC) muda-se a sua capital de [[Susa]] para a [[Babilónia]], até onde iria permanecer até [[Artaxerxes II]] move-la de volta em 395 aC. Darius II era metade Babilónio e morreu na Babilónia. O filho de Darius e seu sucessor, Artaxerxers II também tinha uma mãe da Babilónia, [[Parisátide]], que era bastante influente tanto com Darius como com seus filhos (o outro sendo [[Ciro, o Jovem]]).
Widengren tê uma hipótese similar, mas toma lugar no período Proto-Avestan. Na sua opinião,<ref name="Widengren_1965_18">{{harvnb|Widengren|1965|p=18}}.</ref> Anahita é ''Nahaithya'', a Avestan ''daeva'' que Widengren também sugere ser aparentada com Nasatya.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|ε
| valign="top" |{{Note_label|water_worshippers|ε|none}}
|Embora um pudesse(polemicamente) dizer que os Zoroastristas eram adoradores do fogo, seria também razoável chama-los adoradores da água.<ref
name="Boyce_1975_155_156">{{harvnb|Boyce|1975|pp=155–156}}.</ref><ref name="Darrow_1988_417-418">{{harvnb|Darrow|1988|pp=417–418}}.</ref>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|ζ
| valign="top" |{{Note_label|yasht_age|ζ|none}}
|Boyce concorda: "Linguisticamente, o hino Aredvi Sura parece mais velho que (O hino Gathas de) Asi."<ref name="Boyce_1983_1003"/> "Foi presumivelmente depois de Artaxerxes II que os versos descrevem uma estatua do templo" foram incorporados em ''Yasht'' 5.<ref name="Boyce_1983_1004"/>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|η
| valign="top" |{{Note_label|berosus_70years|η|none}}
|O conto de [[Beroso]] data de ''ca.'' 285 aC, Artaxerxes II morreu em 358 aC.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|θ
| valign="top" |{{Note_label|mnemon|?|none}}
|'Mnemon' é um epiteto Grego, aproximadamente traduzido por 'o consciente', mas é ele próprio uma má tradução de ''Vohu Manah'', o [[Amesha Spenta]] de 'Boa Mente' ou 'Bom Propósito'.<ref name="Arjomand_1998_246_247">{{harvnb|Arjomand|1998|pp=246–247}}.</ref>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|λ
| valign="top" |{{Note_label|Fragmenta_Historicorum_Graecorum|λ|none}}
|Vê também: Karl Wilhelm Ludwig Müller - ''Fragmenta Historicorum Graecorum'', 16
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|µ
|valign="top" |{{Note_label|Boyce_on_Isodore|µ|none}}
|"Artemis é uma das identificações Gregas de Anahid."<ref name="Boyce_1983_1004"/> [[Isidoro de Cárax]] (''Mansiones Parthicae'' 1) também fala de "a cidade de Besechana" (Piruz-sabur, Parthian Msyk, ou Massice por Pliny) "em qual está um templo de Atargatis", que Boyce, citando Chaumont, declara ser o templo de Anahita em Beonan.<ref name="Boyce_1983_1007"/> [[Atargatis (mitologia)|Atargatis]] é contudo uma deusa [[Levante (Mediterrâneo)|Levant]]ina e, apesar de ser também associada com a água e o planeta Vénus, tinha um culto que é historicamente distinto do de Anahita.<ref name="Meyer_1886_330_334"/>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|ν
| valign="top" | {{Note_label|chastity_priestesses|ν|none}}
|"É possível (na ausência de uma prova contemporânea Iraniana) saber os limites do que é implicada aqui- se, isto é, era requerido que todas as sacerdotisas de Anahita fossem castas para a vida, ou apenas algumas entre elas. O celibato não é em geral um estado respeitado pelos Zoroastrianos, ou visto por eles como meritório."<ref name="Boyce_1982_220">{{harvnb|Boyce|1982|p=220}}.</ref>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|π
| valign="top" |{{Note_label|Polybius_Ecbatana|π|none}}
|Ecbatana "diz-se que excedeu em muito todas as outras cidades na riqueza e magnificência dos seus edifícios" ([[Políbio]], ''Histories'' 10.27.5).
A cidadela supostamente tinha uma circunferência de 7 stades (''ca.'' 1,300 m; 1,400 [[Jarda|yd]]<!-- Boyce says 4/5ths of a mi-->) e feita de madeira de cedro e cipreste. ""As vigas, os compartimentos do teto e as colunas nos pórticos e colunatas eram revestida com prata ou ouro, e todas as telhas eram de prata" (10.27.10-11).
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|ρ
| valign="top" |{{Note_label|Shahrbanu|ρ|none}}
|Em 1948, persa estudioso Abd al-Husayn Nava'i dirigiu a lenda Shahrbanu e sugeriu que deve ter havido um santuário Zoroastriano em Ray, cuja santidade atraiu a lenda.<ref name="Boyce_1967_36_37">{{harvnb|Boyce|1967|pp=36–37}}.</ref>
O santuário, a que a lenda atribui à filha mais velha de [[Yazdegerd III], continua a ser um local de peregrinação (somente por mulheres, através de uma concessão por descendentes masculinos de Maomé), mesmo em tempos islâmicos.<ref name= "Boyce_1967_36_37" /> Boyce sugere que o santuário pode ser ainda mais velho do que o período Sassânida, datando, talvez, para o período helenístico Pártiano.<ref name="Boyce_1983_1004"/>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|σ
| valign="top" |{{Note_label|land_of_Anaitis|σ|none}}
|"como Acilisene, foi sem dúvidas o territorio de um templo dedicado a Anahita mas por outro deconhecido."<ref name="Boyce_1983_1007"/>
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|φ
| valign="top" |{{Note_label|tiur|φ|none}}
|De acordo com Boyce, Tiur é o Mesopotâmio Nabu-*Tiri fundido com Avestan Tishtrya.<ref name="Boyce_1982_32_33">{{harvnb|Boyce|1982|pp=32–33}}.</ref> Em tempos Helénicos ([[Império Selêucida|Selêucida]] e [[Dinastia arsácida|Pártia]]) Tiur era associado com [[Pítia]]n [[Apollo]], patrono de [[Delfos]].
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|ψ
| valign="top" |{{Note_label|lion_of_Ecbatana|ψ|none}}
|Diz-se que o leão de pedra de [[Hamadã]] fez parte do plano de [[Alexandre, o Grande|Alexandre]] para construir um monumento a [[Heféstion]]
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|Ω
| valign="top" | {{Note_label|Plutarch_Artaxerxes_27|Ω|none}}<!-- -->{{Note_label|Plutarch_Artaxerxes_3|O|none}}
| Plutarco confia em fontes mais antigas, provavelmente "muitas vezes imprecisas"<ref name="Boyce_1982_201">{{harvnb|Boyce|1982|p=201}}.</ref> [[Ctesias]].
|}
</div> <!-- still free: ? -->
 
=== Índice de Citações ===
{| border="0"
|-
| style="width:50%; vertical-align:top;"| {{Reflist}}
| valign="top" | <div class="references-small">
{|
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c1
|{{Note_label|Berosus_III_65a|c1|none}}{{Note_label|Berosus_III_65b|c1|none}} [[Berossus|Berosus]], III.65.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c2
|{{Note_label|Isidore_6a|c2|none}}{{Note_label|Isidore_6b|c2|none}} [[Isidore of Charax]], ''Parthian Stations''<!-- ''Mansiones Parthicae''--> 6.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c3
|{{Note_label|Polybius_10_27_11|c3|none}} [[Polybius]], ''Histories'' 10.27.11.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c4
|{{Note_label|Polybius_10_27_12|c4|none}} [[Polybius]], ''Histories'' 10.27.12.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c5
|{{Note_label|Arrian_7_14|c5|none}} [[Arrian]], ''Anabasis of Alexander'' 7.14.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c6
|{{Note_label|Plutarch_Ar27|c6|none}} [[Plutarch]], ''Artaxerxes'' 27.{{Ref_label|Plutarch_Artaxerxes_27|Ω|none}}
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c7
|{{Note_label|Isidore_1|c7|none}} [[Isidore of Charax]], Parthian Stations <!--''Mansiones Parthicae''--> 1.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c8
|{{Note_label|Pliny_6_35|c8|none}} [[Pliny the Elder|Pliny]], ''[[Natural History (Pliny)|Natural History]]'' 6.35.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c9
|{{Note_label|Strabo_16_1_18|c9|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' 16.1.18.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c10
|{{Note_label|Tacitus_3_62|c10|none}} [[Tacitus]], ''Annals'' 3.62.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c11
|{{Note_label|Pausanias_7_27_5|c11|none}} [[Pausanias (geographer)|Pausanias]], ''Description of Greece'' 7.27.5.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c12
|{{Note_label|Strabo_11_8_4|c12|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' 11.8.4.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c13
|{{Note_label|Strabo_12_3_37|c13|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' 12.3.37.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c14
|{{Note_label|Strabo_12_2_7|c14|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' 12.2.7.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c15
|{{Note_label|Strabo_15_3_15|c15|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' XI 8.4, XV 3.15. <!-- Bikerman, "Anonymous Gods"-->
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c16
|{{Note_label|Strabo_11_14_16a|c16|none}}{{Note_label|Strabo_11_14_16b|c16|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' 11.14.16.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c17
|{{Note_label|Agathangelos_22|c17|none}} [[Agathangelos]], 22.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c18
|{{Note_label|Tabari_1_819|c18|none}} [[Muhammad ibn Jarir al-Tabari|Tabari]], ''Annals'' 1:819.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c19
|{{Note_label|Pliny_33_82|c19|none}} [[Pliny the Elder|Pliny]], ''[[Natural History (Pliny)|Natural History]]'' 33.82-83.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c20
|{{Note_label|Pliny_5_83|c20|none}} [[Pliny the Elder|Pliny]], ''[[Natural History (Pliny)|Natural History]]'' 5.83.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c21
|{{Note_label|DioCassius_36_48_1|c21|none}} [[Dio Cassius]], 36.48.1.
|-
| style="vertical-align:top; width:3em; text-align:right;"|c22
|{{Note_label|DioCassius_36_53_5|c22|none}} [[Dio Cassius]], 36.53.5.
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|{{Note_label|Herodotus_i131a|c23|none}}{{Note_label|Herodotus_i131b|c23|none}} [[Herodotus]], ''[[Histories (Herodotus)|Histories]]'' i.131.
|-
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|{{Note_label|Agathangelos_141|c24|none}} [[Agathangelos]], 141.
|-
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|{{Note_label|Plutarch_24_6|c25|none}} [[Plutarch]], ''Lucullus'', 24.6.
|-
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|{{Note_label|Strabo_11_2_17|c26|none}} [[Estrabão]], ''[[Geografia (Estrabão)|Geografia]]'' 11.2.17.
|-
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|{{Note_label|Agathangelos_21|c27|none}} [[Agathangelos]], 21.
|-
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|{{Note_label|Plutarch_Ar3|c28|none}} [[Plutarch]], ''Artaxerxes'' 3.{{Ref_label|Plutarch_Artaxerxes_3|Ω|none}}
|-
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|{{Note_label|Cicero_9_23|c29|none}} [[Cicero]], ''Pro Lege Manilia'' 9.23.
|}
</div>
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=== Bibliografia ===
{{Refbegin}}
<!-- M. H. Ananikian, "Armenia (Zoroastrian)," Encyclopedia of
Religion and Ethics (Vol. I (1922). -->
 
* {{Citation
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Linha 631 ⟶ 307:
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