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'''Halicarnasso''' (do [[Língua grega antiga|grego antigo]]: Ἀλικαρνᾱσσός, Halikarnassos, [[latim]] Halicarnassus;) (atual [[Bodrum]]) foi uma antiga [[cidade]] situada na [[Costa (geografia)|costa]] [[sudoeste]] da [[Anatólia]], no [[golfo]] de [[Cós (Grécia)|Cós]].
 
Naquela cidade foi construído, a mando da [[Rainha (título)|rainha]] [[Artemísia II de Cária|Artemísia]] II de [[Cária]], um monumento que entrou para a lista das '''''[[sete maravilhas do Mundo Antigo|sete maravilhas do mundo antigo]]''''', o [[Mausoléu de Halicarnasso]].
 
== História ==
Ocupava apenas, na sua origem, a pequena [[ilha]] de [[Zephyria]], perto da costa e hoje ocupada pelo [[castelo]] de [[São Pedro]], construído pelos [[cavaleiros de Rodes]] em [[1404]]. Ao longo do tempo, a ilha uniu-se ao [[continente]], de forma que a cidade incorporou [[Salmacis]], uma antiga cidade ocupada por carianos e [[léleges]].
Localizado no [[Ístmo de Cefirión]] (latim Zephyrium) teve por nome inicial [[Cefiria]] (Zephyria).
 
Foi uma [[colónia]] da cidade de [[Trecén]] (na [[Argólida]]) fundada antes do ano [[1000 a.C.]] foi uma das cidades que constituíram a [[Hexápolis dórica]] (as outras foram [[Cnido]], [[Cós (Grécia)|Cós]], [[Ialis]], [[Ialisos]], [[Lindos]] e [[Camiros]]).
 
Esta cidade tinha pelo menos três fortalezas consideradas impossíveis de conquistar, sendo a mais conhecida [[Salmacis]], trata-se de um verdadeiro rochedo na parte norte da cidade. Outra era [[Arconeso]], supostamente uma ilha em frente ao porto. (actualmente [[Orak Ada]]).
 
Devido a um conflito religioso (um desportista que ficou com o troféu que havia ganho em vez de o dedicar ao Deus [[Apolo]] como era tradicional) e das suas afinidades [[jónicas]] foi excluída da [[Liga Dórica]] no [[século VII a.C.]] liga que mais tarde se passou a chama-se de [[Pentápolis Dórica]].
 
No [[século VI a.C.]] foi conquistada pelo reino de [[Lídia]] quando este se dirigia para a [[Pérsia]] em [[546 a.C.]]
Nos começos do [[século V a.C.]], com a revolta [[Jónica]], conquistou a sua independência, mas teve de submeter-se outra vez à Pérsia no ano de [[494 a.C.]], conservado alguma autonomia interna e prosperidade.
 
Durante os anos de ocupação persa dependeu do [[Sátrapa]] de [[Sardes]], [[Ligdamis]] ou [[Lygdamis]] que fez muitas tiranias no ano de 494 a.C. A sua viúva [[Artemisa I]] lutou ao lado de [[Xerxes II]] na [[Batalha de Salamina]].
 
Ligdamis foi nomeado sátrapa de Caria (satrapia muitas vezes independente e outras dependente da Lídia) e os seus descendentes governaram toda a Caria, com uma relativa independência da Pérsia até ao ano de [[386 a.C.]], ano em que os persas assumiram um domínio mais direto.
 
A dinastia grega de Caria, apesar de impor o [[Helenismo]] e a [[língua grega]], permaneceu fiel aos persas. Quando [[Alexandre Magno]] chegou a esta cidade estava no trono uma rainha de nome [[Ada]] que resistia alinda ao partido favorável aos persas e que era encabeçado pelo seu irmão [[Pixodoro]] que a tinha desposado depois da morte do marido [[Idreo]] (morto antes do ano [[344 a.C.]] ou [[343 a.C.]], e que continuava no poder sob o domínio do Satrapa [[Orontobates]], um nobre persa genro de Pixodoro.
 
Ada acolheu Alexandre e tratou-o como filho.
Os [[macedónio]]s derrotaram Orontobates e depois o seu sucessor [[Memnón de Rodes]], um grego ao serviço da Pérsia e restabeleceram como rainha Ada em [[333 a.C.]]
 
Em [[326 a.C.]] Helicarnaso foi assediada e destruída e os seus habitantes refugiaram-se na [[acrópole]] de [[Salmacis]] que foi incendiada.
 
A cidade não se recuperou desta destruição. Dai em diante só foi mencionada pelo seu mausoléu.
Depois da morte de Alexandre foi governada por [[Asandro]], satrapa de Caria até [[305 a.C.]], quando passou ao controlo de [[Antigono I Monoftalmos]].
 
Em [[301 a.C.]] derrotado e morto Antígonas, o poder passou a [[Plistarco]] até ao ano de [[294 a.C.]], quando se converteu numa base naval dos [[Lágidas]] do [[Egipto]].
 
Em [[272 a.C.]] passou ao poder os [[Seléucidas]] e foi debaixo do seu governo que permaneceu dentro de uma liga que ficou conhecida por a [[Liga Caria]].
 
Em [[189 a.C.]] pelo [[Tratado de Apamea]], passou para o controlo do [[Império Romano]], debaixo da qual foi um cidade livre e mais tarde uma colónia romana.
 
Em [[88 a.C.]] foi ocupada, embora por pouco tempo [[Mitrídates VI, Eupator]], [[rei de Ponto]].
 
Depois seguiu em mãos de Roma e do [[Império Bizantino]] até em ano de [[1071]], quando caiu nas mãos dos [[turcos seljúcidas]].
O [[sultão]] [[Mehmet]] permitiu aos [[Cavaleiros de Rodes]], ocupar a cidade e construir um castelo (o [[Castelo de São Pedro]], que Ainda se conserva ali com as suas torres como símbolo da moderna cidade de [[Bodrum]]).
 
Em [[1522]] caiu debaixo da soberania [[otomana]] quando [[Solimão]] "o Magnífico" conquistou a ilha de [[Rodes]].
 
Segundo alguns dados então era chamada de [[Petrión]] (provavelmente o nome do castelo) e os otomanos passaram o nome a Bodrum.
Actualmente ainda se conservam as antigas muralhas uns resto do mausoléu e algumas fontes.
O [[Templo]] de [[Afrodite]], considerado um dos mais belos da antiguidade, com se conservou, algumas estruturas encontradas na cidade turca que é actualmente Bodrum, levam a supor que eram decorações do mausoléu, e estão actualmente no [[Museu Britânico]].
Foi o lugar de nascimento de [[Heródoto]] e de [[Dionísio]] de Halicarnasso.
 
== {{Bibliografia}} ==
* [[Jean-Pierre Thiollet]], ''Bodream'', Anagramme Ed., Paris, 2010. ISBN 978-2-35035-279-4
 
 
 
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[[he:בודרום#הליקרנסוס]]
[[sk:Bodrum]]