Multitude: diferenças entre revisões

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Usado pela primeira vez por [[Maquiavel]], uma das definições de multidão foi promovida fundamentalmente por [[Spinoza]], diferenciando-se da noção de [[povo]] de [[Hobbes]] (esta dominante até os nosso dias). A diferença básica, neste caso, é que se em [[Hobbes]] a concepção do conjunto de cidadãos é simplificada como uma unidade, um corpo único com [[contrato social|vontade única]] ou que reúna os requisitos necessários para ser considerada como povo; o conceito de multidão tem natureza múltipla.<ref>[http://usuarios.lycos.es/pete_baumann/gramatica.html Gramática de la multitud: para un análisis de las formas de vida contemporáneas], por Paolo Virno.[[2001]].</ref>
 
O conceito de multidão não raro muda ou é adaptado conforme os objetivos ou crenças do [[intelectual]] que o define, seja um [[socialista]] contemporâneo como [[Toni Negri]] ou um conservador retrógrado e [[reacionário]] do século XIX como [[Gustave Le Bon]].<ref>Surowiecki; James "A Sabedoria das Multidões" [[Grupo Editorial Record|Editora Record]] 2006 Introdução a partir da pág. 12. ISBN 850107294X </ref>. Novos autores, como [[Jaqueline Jesus|Jaqueline Gomes de Jesus]], têm buscado atualizar o estudo do conceito, por meio da aplicação de conceitos da Sociologia em interação com os da Psicologia Social<ref>Jesus, Jaqueline Gomes. [[Psicologia das Massas: contexto e desafios brasileiros]]. Revista Psicologia & Sociedade, volume 25, número 3, 2013.</ref>.
 
== Ver também ==