Hélio-3: diferenças entre revisões

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O '''[[hélio]]-3''', abreviado por '''He-3''', às vezes chamado em [[língua inglesa|inglês]] de '''''tralphium''''',<ref>from tri alpha named by [[George Gamow]] {{cite journal|title=Report on the Progress in Stellar Evolution to 1950|author=Owen Gingerich|journal=Astrophysics and Space Science|doi= 10.1023/A:1002711422064|volume=267|issue=1–4|pages=3–31|bibcode = 1999Ap&SS.267....3G|year=1999 }}</ref> é uma forma [[isótopo|isotópica]] [[radiação|não-radioativa]] do hélio com dois [[próton]]s e um [[nêutron]] no núcleo atômico. Ele é muito raro na [[Terra]] e é procurado para atividades de [[pesquisa científica|pequisaspesquisas]] sobre [[fusão nuclear]]. Acredita-se que o gás exista em abundância na [[Lua]] (incorporado na camada superior do regolito pela ação de [[vento solar|ventos solares]] durante [[bilhão|bilhões]] de anos) e nos grandes [[planeta gasoso|planetas gasosos]] do [[Sistema Solar]] (deixado lá durante a [[Formação e evolução do Sistema Solar|nebulosa solar]] original), embora ainda em baixa quantidade (28 [[Parte por milhão|partes por milhão]] do regolito lunar é [[hélio-4]] e entre 1 a 50 partes são de hélio-3).<ref>{{cite conference|first=E. N.|last=Slyuta|coauthors=Abdrakhimov, A. M.; Galimov, E. M.|date = March 12–16, 2007|year= |title=The Estimation of Helium-3 Probable Reserves in Lunar Regolith|conference=38th Lunar and Planetary Science Conference|pages=2175|url=http://www.lpi.usra.edu/meetings/lpsc2007/pdf/2175.pdf}}</ref><ref name="F. H. Cocks 2010">{{cite journal|author=F. H. Cocks|year=2010|title=<sup>3</sup>He in permanently shadowed lunar polar surfaces|journal= Icarus|volume=206|issue=2|pages=778–779|doi=10.1016/j.icarus.2009.12.032|bibcode=2010Icar..206..778C}}</ref>
 
Os núcleos de hélio-3 consistem em dois prótons, mas apenas um nêutron, em contraste com o átomo original de hélio, que possui dois prótons e dois nêutrons. Sua existência foi proposta em [[1934]] pelo físico nuclear australiano [[Marcus Oliphant]] enquanto, no [[Laboratório Cavendish]] na [[Universidade de Cambridge]], num experimento em que alguns átomos de [[deutério]] (isótopo do [[hidrogênio]]) reagiram mais rapidamente que outros (a primeira demonstração de fusão nuclear).<ref>{{cite journal|title=Transmutation Effects Observed with Heavy Hydrogen|first=M. L. E.|last=Oliphant|coauthors=Harteck, P.; Rutherford, E.|journal=Proceedings of the Royal Society of London. A|volume=144|issue=853|year=1934|pages=692–703|jstor=2935553| doi = 10.1098/rspa.1934.0077|bibcode=1934RSPSA.144..692O}}</ref>