Diodo orgânico emissor de luz: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 4:
 
== História ==
As primeiras observações de [[eletroluminescência]] em materiais orgânicos foram no início de 1950 por André Bernanose e colegas de trabalho na [[Nancy-Université]], na França. Eles aplicaram alta tensão (AC) no ar para materiais como a [[acridina laranja]], seja depositada em dissolvida em filmes finos de celulose ou celofane. O mecanismo proposto era a excitação direta das moléculas do corante ou a excitação de seus elétronseletrões.<ref>A. Bernanose, M. Comte, P. Vouaux, ''J. Chim. Phys.'' 1953, '''50''', 64.</ref><ref>A. Bernanose, P. Vouaux, ''J. Chim. Phys.'' 1953, '''50''', 261.</ref><ref>A. Bernanose, ''J. Chim. Phys.'' 1955, '''52''', 396.</ref><ref>A. Bernanose, P. Vouaux, ''J. Chim. Phys.'' 1955, '''52''', 509.</ref>
 
Em 1960, Martin Pope e colaboradores da [[Universidade de Nova York]] desenvolveram eletrodos injetáveis óhmicos de contato a partir de cristais orgânicos.<ref>{{cite journal|doi=10.1063/1.1700925|title=Positive Hole Injection into Organic Crystals|year=1960|last1=Kallmann|first1=H.|last2=Pope|first2= M.|journal=The Journal of Chemical Physics|volume=32|page=300|authorlink2= Martin Pope|bibcode = 1960JChPh..32..300K }}</ref><ref>{{cite journal|doi=10.1038/186031a0|title=Bulk Conductivity in Organic Crystals|year=1960|last1=Kallmann|first1=H.|last2=Pope|first2=M.|journal=Nature|volume=186|page=31|issue=4718|bibcode = 1960Natur.186...31K }}</ref><ref>{{cite journal|doi=10.1063/1.1728487|title=Space-Charge-Limited Currents in Organic Crystals|year=1962|last1=Mark|first1=Peter|last2=Helfrich|first2=Wolfgang|journal=Journal of Applied Physics|volume=33|page=205|bibcode = 1962JAP....33..205M }}</ref> Eles descreveram ainda os requisitos energéticos necessários ([[Função trabalho|funções trabalho]]) para os eltrodos de contato injetados. Esses contatos são a base da injeção de carga em todos os dispositivos OLED modernos. O grupo de Pope também observou pela primeira vez (DC) eletroluminescência corrente contínua sob vácuo em um único cristal puro de [[antraceno]] e em cristais de antraceno embebidos com tetraceno em 1963<ref>{{cite journal|doi=10.1063/1.1733929|title=Electroluminescence in Organic Crystals|year=1963|last1=Pope|first1=M.|last2=Kallmann|first2=H. P.|last3=Magnante|first3=P.|journal=The Journal of Chemical Physics|volume=38|page=2042|issue=8|bibcode = 1963JChPh..38.2042P }}</ref> usando uma pequena área de eléctrodo de prata em 400 V.