Teatro do absurdo: diferenças entre revisões

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== Principais características ==
[[Ficheiro:Samuel Beckett 01.jpg|left|thumb|150px|Samuel Beckett]]
Embora o termo seja aplicado a uma vasta gama de peças de teatro, algumas características coincidem em muitas das peças: um sentido tragicómico, estrutura muitas vezes semelhante ao do [[Vaudeville]], com quadros não necessariamente conectados; alternância entre elementos cômicos e imagens horríveis ou [[tragédia|trágicas]]; personagens presas a situações sem solução, forçadas a executar ações repetitivas ou sem sentido; diálogos cheios de [[clichê]]s, jogo de palavras e ''nonsense''; enredos que são cíclicos ou absurdamente expansivos; paródia ou desligamento da realidade e artifícios da ''well-made play'' (''peça bem-feita'', regras do século XIX de como se fazer uma peça).
 
Na primeira edição de sua obra fundadoraTeatro do gêneroAbsurdo, Esslin apresentou os quatro principais dramaturgos que definiriam o movimento como sendo [[Samuel Beckett]], [[Arthur Adamov]], [[Eugène Ionesco]], e [[Jean Genet]], e em posteriores edições, acrescentou um quinto dramaturgo, [[Harold Pinter]], embora cada um desses escritores tivesse preocupações e técnicas únicas, que vão além do termo "absurdo". Entre outros escritores que Esslin associava a esse grupo incluem [[Tom Stoppard]], [[Friedrich Dürrenmatt]], Jean Tardieu.
 
Alguns outros podem ser acrescentados como Georges Schehadé, [[Antonin Artaud]] e Jacques Audiberti na [[França]], [[Sławomir Mrożek]] e [[Stanisław Ignacy Witkiewicz (Witkacy)]] ([[1885]]-[[1939]]) na [[Polônia]], [[Günther Grass]] e Wolfgang Hildesheimer, na [[Alemanha]].