Cavalaria: diferenças entre revisões

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===Europa medieval===
{{AP|[[Cavalaria medieval]]}}
Apesar da cavalaria romana não usar estribos, as selas usadas permitiam boas estabilidade e flexibilidade. No entanto a adopção dos estribos e de selas mais aperfeiçoadas permitiram uma menor eficiência no combate a cavalo, durante a [[Idade Média]]. Os estribos e as novas selas permitiam que mais peso, tanto do homem como da sua sua armadura, pudessem ser suportados em cima do cavalo. Em particular, uma carga com a lança presa nas axilas já não se iria transformar num "[[salto com vara]]", permitindo um enorme aumento do impacto da carga a cavalo. Por último, mas não menos importante, a introdução das [[esporaesporra]]s veio permitir um melhor controlo da montada durante a carga de cavalaria a todo o galope. Na [[Europa Ocidental]] emergiu o que é considerado o expoente máximo da [[cavalaria pesada]]: o cavaleiro ou homem-de-armas medieval. Os cavaleiros carregavam em formação cerrada, trocando a flexibilidade por uma primeira carga massiva e irresistível.
 
Os homens-de-armas a cavalo, depressa, se tornaram numa importante força nas táticas da Europa Ocidental, devendo, no entanto, observar-se que a doutrina militar medieval definia que os mesmos deveriam ser empregues como parte de uma força de armas combinadas, juntamente com os vários tipos de tropas a pé. No entanto, os cronistas medievais tendiam a dar uma indevida atenção aos nobres cavaleiros, em detrimento da infantaria (forças apeadas), compostas por membros das classes mais baixas. Isto poder dar a impressão que a cavalaria era a única força a ter em conta nas batalhas medievais europeias, o que está longe da realidade.