Economia da Suíça: diferenças entre revisões
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===História do sigilo bancário suíço===
Desde [[anos 1930]], diante da [[ascensão do nazismo]] na [[Alemanha]], muitas pessoas passaram a procurar um lugar seguro para transferir seus capitais, diante do risco de guerra.
Os bancos suíços por pertencerem a um país neutro adotaram um sistema inviolável para proteger o patrimônio de seus clientes, o sistema nao reconhece o indivíduo , não importa quem seja mas sim o portador da
numero da conta e a senha garantindo assim um sigilo total sobre as contas. Uma tentativa de quebra do segredo por via judicial levou o governo a criar, em [[1934]] uma emenda constitucional reconhecendo o segredo bancário.
Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], numerosos depositantes, muitos [[judeu]]s, diante das dificuldades de comunicaçao entre parentes,nao transferiram para os herdeiros os números e as senhas de suas respectivas contas, tornando-se impossível apresentar provas documentais , assim os valores depositados continuam incorporadas ao patrimônio dos bancos agauardando alguém que conheça o numero da conta e a senha.
Posteriormente surgiu uma outra utilidade para o segredo bancário – abrigar os capitais enviados por [[ditador]]es e potentados de todo o mundo, proveniente da [[corrupção]] de governantes, do [[narcotráfico]], da [[Fraude contra credores|fraude financeira]]. As contas nos bancos suíços passaram a servir para a [[lavagem de dinheiro]].<ref>ZIEGLER, Jean ''A Suíça Lava Mais Branco.'' Lisboa, Inquérito, 1990.</ref> Quantias astronômicas eram ali depositadas e, se eventualmente descobertas, beneficiavam-se da lentidão dos processos judiciais.
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