Conceito biológico de espécie: diferenças entre revisões

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O conceito biológico de espécie embora seja um dos conceitos mais conhecidos ele não é universalmente aceito, apresenta limitações e dificuldades as quais eram conhecidas por Mayr. Ele não se aplica para organismos [[assexuais]] ou populações [[fósseis]] separadas temporalmente. Não pode ser aplicada em espécies que apresentam populações presentes em ambientes diferentes, populações disjuntas, esta uma limitação prática do conceito.<ref name=Futuyma/> Além disso, nos casos em que não existe isolamento reprodutivo absoluto entre duas espécies, ou seja, casos onde duas espécies estão isoladas reprodutivamente de modo parcial, pode ocorrer a formação de [[Híbrido (biologia)|híbridos]].
[[Ficheiro:Bacteria-.svg|thumb|Bacteria|alt=Bacteria|esquerda|180px|Bactéria. O conceito biológico não se aplica para organismos como Bactérias que se reproduzem assexuadamente por bipartição ou cissiparidade ]]
====Organismos que realizamse reproduçãoreproduzem assexuadaassexuadamente====
Existe uma abundância de populações de reprodução assexuadas nas quais o conceito biológico de espécie não se aplica. Para organismos como rotíferos Bdelóides, algumas populações de Daphnia do lago artigo, bactérias que se reproduzem assexuadamente por [[bipartição]] ou [[cissiparidade]], além dos fungos que não formam meiósporo, ou seja, que são morfologicamente assexuados, o conceito biológico de espécie não pode ser aplicado visto que o intercruzamento entre os organismo é uma característica desse conceito. Dessa forma o conceito biológico de espécie prevê que as formas assexuadas não intercruzam e não há fluxo gênico. Se o fluxo gênico mantém uma espécie, ou seja, faz com que uma determinada espécie apresente características típicas dela, as formas assexuadas deveriam ter limites imprecisos.
[[Ficheiro:Homo erectus.JPG|thumb|Homo erectus|alt=Homo erectus|direita|400px|Homo erectus, espécie temporalmente separada do Homo sapiens.]]