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Da língua dos cimérios, apenas alguns poucos nomes pessoais sobreviveram, encontrados em inscrições assírias:
* ''Te-ush-pa'', mencionado nos anais de [[Assarhaddon]], foi comparado à entidade [[Hurritas|hurrita]] de guerra ''[[Teshub]]''; outros o consideram [[línguas iranianas|iraniano]], comparando-o com o nome [[Aquemênidas|aquemênida]] ''Teispes'' ([[Heródoto]] 7.11.2)
* ''Dug-dam-me'' (''Dugdammê''), rei dos ''Ummân-Manda'' ([[nômade]]s), aparece numa oração proferida por [[Assurbanípal]] a [[MardukMarduque]], encontrada num fragmento hoje guardado no [[Museu Britânico]]. Seu nome também pode ser grafado como ''Dugdammi'' e ''Tugdammê''. Yamauchi (1982) considera o nome como sendo iraniano, citando o termo [[osseto]] "tux-domaeg", que significa "governando com força". O nome aparenta ser uma corruptela no ''[[Lygdamis]]'' de [[Estrabão]] (I.3.21).
* ''Sandaksatru'', filho de Dugdamme. Essa é uma interpretação iraniana do nome, e [[Manfred Mayrhofer|Mayrhofer]] (1981) indica que o nome também pode ser lido como ''Sandakurru''. Mayrhofer rejeita a interpretação do nome como "com pura regência", uma mistura de iraniano e [[indo-ariano]]. Ivancik sugere uma associação com a divindade [[Sanda]] da [[Anatólia]].