Ribeirão Anhangabaú: diferenças entre revisões
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{{Info/Rio
|nome = Ribeirão
|imagem = Vale do Anhangabaú 04.JPG
|legenda = [[Vale do Anhangabaú]]: o rio Anhangabaú corre subterraneamente
|comprimento =
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}}
O '''ribeirão Anhangabaú''' é um [[rio]] que banha o [[
== Etimologia ==
Inicialmente conhecido como ''Córrego das Almas''. Junto com o [[rio Tamanduateí]], forma o atual triângulo que deu origem a cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], composto pelo [[Páteo do Colégio]] ainda pertencente aos jesuítas, rua XV de Novembro, centro bancário da região central de São Paulo, rua Boa Vista, onde se localiza a Associação Comercial de São Paulo, [[Ladeira da Constituição]], [[Ladeira Porto Geral]], e [[rua Vinte e Cinco de Março]].▼
O nome possui várias interpretações [[Etimologia|etimológicas]], todas apontando para o caráter suspeito de suas águas:▼
* ''Anhangaba'', termo do
* ''Anhangabahú'', do
* ''Anhangabahy'', que, no tupi, é o mesmo que ''anhangá-y'', "rio ou água do mau espírito".▼
Essas afirmações foram compiladas por [[Teodoro Fernandes Sampaio|Teodoro Sampaio]], pois, em seu conceito, esse rio era
Já para o jornalista [[Levino Ponciano]], o temor dos índios justificava-se devido ao fato de suas águas serem [[Água salobra|salobras]] e causarem doenças. Dessa feita, a administração local municipal na época determinou a realização de exames na água e foi constatado esse fato já no final do século XVIII.
▲O nome possui várias interpretações, todas apontando para o caráter suspeito de suas águas:
▲* ''Anhangaba'' do Tupi diabrura, malefício, ação do diabo ou feitiço;
▲* ''Anhangabahú'' do Tupi ''anhangaba-y'', rio do malefício, da diabrura, do feitiço;
▲* ''Anhangabahy'' que no tupi é o mesmo que ''anhangá-y'', rio ou água do mau espírito.
▲Essas afirmações foram compiladas por [[Teodoro Fernandes Sampaio|Teodoro Sampaio]], pois em seu conceito esse rio era para os índios considerado um ''bebedouro de assombrações''.
*Para o [[tupinólogo]] [[Eduardo de Almeida Navarro]], "Anhangabaú" deriva do termo tupi ''anhangobá'y'', que significa "água da face do [[diabo]]" (''anhanga'', diabo + ''obá'', face + '''y'', água).<ref>NAVARRO, E. A. ''Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil''. São Paulo. Global. 2013. p. 542.</ref>
▲Já para o jornalista [[Levino Ponciano]], o temor dos índios justificava-se devido ao fato de suas águas serem salobras e causarem doenças. Dessa feita a administração local municipal na época determinou a realização de exames na água e foi constatado esse fato já no final do século XVIII. Além disso, nas épocas das enchentes, quando o ribeirão transbordava, disseminava mais doenças à população<ref> {{citar web|url=http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/1-5_rio_anhangabau.asp|titulo=Aprenda 540 Anos: Ribeirão Anhangabaú}}</ref>.
==História==
▲Inicialmente, o rio era conhecido como
Em [[1790]], foi construída a ponte do Lorena (ou do Piques), que permitiu a primeira travessia do vale diretamente, evitando-se as subidas íngremes existentes na época. Em [[1892]], foi inaugurado o [[Viaduto do Chá]], nome que fazia referência a uma grande plantação de [[Camellia sinensis|chá]] na região, plantação esta pertencente ao [[Barão de Lorena]], o qual construiu a primeira ponte na região (atualmente, essa ponte original não existe mais).
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