Alexandra Iosifovna (Alexandra de Saxe-Altemburgo): diferenças entre revisões

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{{Info/Monarca
| nome = Alexandra Iosifovna
| título = Grã-Duquesaduquesa da Rússia <br> Princesa de Saxe-Altenburg
| imagem = [[Ficheiro:Stieler Alexandra Iosifovna.jpg|250px]]
| legenda = Grã-duquesa Alexandra Iosifovna da Rússia
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| sepultamento = [[Fortaleza de Pedro e Paulo]], [[São Petersburgo]], [[Rússia]]
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A grã-duquesa '''Alexandra Iosifovna da Rússia''' ([[Altenburg]]o, [[8 de Julhojulho]] de [[1830]] &ndash; [[São Petersburgo]], [[6 de Julhojulho]] de [[1911]]), nascida princesa Alexandra Frederica Henriqueta de Saxe-Altenburgo, foi a quinta filha de [[José de Saxe-Altenburg|José Jorge Frederico Ernesto Carlos, Duque de Saxe-Altenburg]] e da sua esposa [[Amélia de Württemberg|Amélia Teresa Luísa, Duquesa de Württemberg]].
 
A grã-duquesa '''Alexandra Iosifovna da Rússia''' ([[Altenburg]]o, [[8 de Julho]] de [[1830]] &ndash; [[São Petersburgo]], [[6 de Julho]] de [[1911]]), nascida princesa Alexandra Frederica Henriqueta de Saxe-Altenburgo, foi a quinta filha de [[José de Saxe-Altenburg|José Jorge Frederico Ernesto Carlos, Duque de Saxe-Altenburg]] e da sua esposa [[Amélia de Württemberg|Amélia Teresa Luísa, Duquesa de Württemberg]].
 
== Origens ==
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Constantino era intelectual e liberal, enquanto que Alexandra era mais conservadora e alegre. Apesar das suas personalidades serem diferentes, ambos gostavam de música e de tocar duetos no piano. Constantino sentiu-se atraído pela beleza jovial de Alexandra, alta, magra e bonita. O grão-duque não demorou a apaixonar-se e a ter vontade de casar. ''"Não sei o que me está a acontecer. É como se fosse uma pessoa completamente nova. Há apenas um pensamento que me rege e apenas uma imagem me enche os olhos: para sempre e só ela, o meu anjo, o meu universo. Acho que estou mesmo apaixonado. Contudo, o que pode isso significar? Só a conheço há algumas horas e já estou completamente apaixonado."''<ref>King and Wilson, p.12.</ref> Alexandra tinha apenas 16 anos e Constantino 19. Ficaram noivos, mas tiveram de esperar mais dois anos até se puderem casar.
 
Alexandra chegou à Rússia no dia [[12 de Outubrooutubro]] de [[1847]] onde foi recebida com pompa, circunstância, celebrações populares, multidões à espera nas ruas e varandas. Foi dito que Alexandra era tão parecida com a irmã do seu noivo, a grão-duquesa [[Alexandra Nikolaevna da Rússia|Alexandra Nikolaevna]], que tinha morrido quatro anos, que a sua futura sogra começou a chorar quando a conheceu.
 
Em Fevereirofevereiro de [[1848]], Alexandra converteu-se à igreja ortodoxa, adoptando o nome de grã-duquesa Alexandra Iosifovna, em honra do seu pai José, ao contrário de outras princesas convertidas que tinham vindo a adoptar o nome de figuras religiosas ou dinásticas.
 
Alexandra e Constantino casaram-se no Palácio de Inverno, em São Petersburgo, no dia 11 de Setembro de 1848. Constantino recebeu o Palácio de Mármore como presente de casamento dos seus pais. O casal passou a lua-de-mel em Strelna, no Golfo da Finlândia, uma propriedade que Constantino tinha herdado aos 4 anos de idade e que se viria a tornar na casa de campo da família. A alegre grã-duquesa Alexandra Iosifovna gostava muito dos jardins desta casa e viria a abrir neles uma escola de jardinagem onde ela própria dava aulas. Havia também brinquedos educacionais para as crianças, incluindo um mastro de madeira e um trampolim para ginástica, bem como uma cabina retirada a uma das fragatas de Constantino.
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Apesar da sua doença, Constantino tentava distrair-se da melhor maneira possível. O seu sobrinho-neto [[Cyril Vladimirovich]] lembrava-se de esquiar em Pavlovsk onde Constantino via tudo o que acontecia do seu trenó e cheirava sempre a cigarros.<ref>Kirill, p.17.</ref> Cyril achava Alexandra uma mulher formidável, com a sua "voz de cana rachada (...) a andar por todo o lado numa carruagem aberta com uma espécie de toldo por cima que se podia abrir e fechar como um guarda-chuva. Nunca vi nada parecido em mais lado nenhum e acho que ela era a única pessoa no mundo que tinha um cobrimento tão original para a sua carruagem".<ref>Kirill, p.18.</ref>
 
Quando Constantino morreu, em Janeirojaneiro de [[1892]], Alexandra permitiu que a sua amante Ana visitasse Pavlovsk para rezar junto à sua cama.
 
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