O Mundo como Vontade e Representação: diferenças entre revisões

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===Livro I===
[[Ficheiro:Fotothek df tg 0005672 Physik ^ Vakuumtechnik ^ Luftdruck ^ Seilzug ^ Gravitation.jpg|miniatura|"Graças à força da gravidade da terra é possível medir o peso da resistência com a ajuda de uma balança"]]
"O mundo é a minha representação": com estas palavras Schopenhauer inicia essa sua principal obra filosófica. A [[tese]] básica de sua concepção filosófica é a de que o mundo só é dado à percepção como representação: o mundo, pois, é puro fenômeno ou representação. O centro e a essência do mundo não estão nele, mas naquilo que condiciona o seu aspecto exterior, na "coisa em si" do mundo, a qual Schopenhauer denomina "vontade" (o mundo por um lado é representação e por outro é vontade). O mundo como representação é a "objetividade" da vontade (vontade feita objeto - submetida ao princípio formal do conhecimento, o princípio de razão). Essa objetividade se faz em diferentes graus, passando pelas forças básicas da natureza, pelo mundo orgânico, pelas formas de vida primitivas e avançadas, até chegar no grau de objetividade mais alto por nós conhecido, o ser humano. Entre o objeto e a vontade há um intermediário, o qual Schopenhauer identifica com a ''"idéia platônica"''. A ideia é a ''"objetivação adequada da vontade"'' em determinado grau de objetivação. Esses graus crescem em complexidade, cada um objetivando a vontade de forma mais completa e detalhada.