Ulrico da Dinamarca: diferenças entre revisões

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Entretanto, as tropas suecas luteranas tinham conquistado o principado-bispado de Schwerin e Ulrico tinha esperanças de recuperar o seu reino de Gustavo Adolfo. Para o conseguir, chegou mesmo a considerar casar-se com a princesa [[Cristina da Suécia]], mas mesmo apesar de todas as suas tentativas e de novas negociações levadas a cabo pelo seu pai, o sacro-imperador e Wallenstein continuaram a não aceitar a restituição de Ulrico.
 
Cansado de viajar, Ulrico conseguiu obter permissão do pai para se alistar no exército da Saxónia. Em Fevereiro de 1632, partiu para a corte do príncipe-eleitor [[João Jorge I, Eleitor da Saxônia|João Jorge I]], mas não gostou da corte de Dresden, onde as pessoas se preocupavam mais em viver uma boa vida do que com a guerra que se travava, por isso ficou satisfeito quando voltou a partir para uma campanha militar como coronel do exército saxão em Março de [[1632]]. Pouco depois subiu à posição de general de artilharia.
 
Na Dinamarca, Ulrico contratou um grupo de couraceiros que seriam comandados por si e, no verão, juntou-se ao exército saxão sob o comando de [[Hans Georg von Arnim-Boitzenburg]] para uma campanha militar na [[Silésia]]. Provavelmente participou na conquista de Groß-Glogau e permaneceu em Neiße durante o resto do ano. Foi aí que descobriu o globo celestial de Tycho Brahe num colégio jesuíta e enviou-o para a Dinamarca como troféu de guerra. Depois de um inverno calmo em 1632-33, as batalhas recomeçaram em Janeiro e Ulrico teve a sua oportunidade de mostrar o seu talento.