Antônio Dias de Oliveira: diferenças entre revisões

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Comenta um autor: «Com esta notícia (das descobertas) chegou ao povoado tanta gente que apenas se repartiram três braças de terra a cada um dos mineiros, por cuja causa lançou nova Bandeira um certo Antônio Dias, e correndo a mesma serra que com a continuação e disposição que lhe deram é agora uma continuada rua e forma a Vila Rica do Ouro Preto». Deve ter sido isso em [[1696]], e Antônio Dias evidentemente ocupou o lado do nascente, local que ganhou seu nome.»
 
Teria partido de Taubaté à procura do [[Tripuí]] - [[Antonil]] diz que alguns Paulistas tinham ido ao Tripuí, nome de estreito vale a montante de Ouro Preto e que primitivamente era nome que se estendia ao próprio Ouro Preto, e no rio um mulato teria achado grãos de metal que posteriormente vendeu em Taubaté a Miguel de Souza - e este, verificando ser ouro, seguira em busca dele, passando pelo Itaverava, onde reconheceu a existência de penhascoso vale, seguido por rio - o Ribeirão do Funil de hoje, ao lado do que se erguia o majestoso pico do Itacolomi - difícil de ser reconhecido, por pico que muda completamente de aspecto conforme o lado de onde é visto.
 
Antônio Dias encontrou, na outra vertente, os ricos depositos auríferos que o celebrizaram. Fazia-se enorme distinção, no, começo entre o arraial do Ouro Preto, nas vertentes que correm para o vale, onde se encontra a atual matriz do Pilar, e o arraial de Antônio Dias, na vertente das serras do Ouro Preto e do Itacolomi. O primitivo arraial seria o do » Ouro Preto, nos brejais e barrancas que margeavam o Ribeirão do Tripui, derrubando-se matas que cobriam o local da antiga matriz e as encostas que subiam até a hoje rua das Escadinhas e Ladeira do Pilar.» O segundo arraial foi o Caquende, à margem do caminho da cachoeira, beirando o corrego do Ramos e as encostas do Rosario.»