Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra: diferenças entre revisões

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No contexto do regime [[republicano]] vieram importantes reformas no Ensino, de entre as quais se destaca a criação, em [[1911]], da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).<ref name=ugcs.caltech.edu>[http://www.fl.uc.pt/nota_historica.html Portal da FLUC: Nota História]</ref> Até então, apenas em [[Lisboa]] existia um [[Curso Superior de Letras]], criado em [[1859]] por [[D. Pedro V]]. António Garcia de Vasconcelos (1860-1941) foi o primeiro director da Faculddade de Letras de Coimbra.
 
As instalações da Universidade de Coimbra sofreram profundas modificações durante o [[Estado Novo]], quando a Alta de Coimbra foi restruturada e criada a nova cidade universitária, concebida pelo arquitecto [[Cottinelli Telmo]], após a demolição de vários [[edifício]]s e [[rua]]s de valor histórico e artístico. A nova Faculdade de Letras, construída em [[1945]]-[[1951]], e respectiva envolvente escultórica constituem uma das expressões mais acabadas da arte de cunho totalitário do Estado Novo.<ref>Nuno Rosmaninho, "A cidade universitária de Coimbra e a expressão totalitária da arte", ''Latitudes'', n.º 26, Abril de 2006.</ref> A sua inauguração ocorreu a [[22 de Novembro]] de [[1951]]. A fachada situa-se ao nível do Paço da Porta Férrea, frente à [[Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra|Biblioteca Geral]]. O edifício consta de sete pisos, ficando o vestíbulo de honra, que é a entrada principal, situado no quarto piso, ao nível da Praça da Porta Férrea. A outra entrada abre-se na fachada posterior do edifício, frente ao Museu Machado de Castro, e permite comunicação directa e fácil com a Biblioteca Central instalada no segundo piso.
 
Na fachada do lado da Porta Férrea encontram-se quatro estátuas do escultor Barata Feyo, que, para o observador colocado de frente para o edifício e da esquerda para a direita, representam a Eloquência, a Filosofia, a História e a Poesia. As cinco portas dessa fachada são em ferro forjado, com aplicações de bronze, cujos pequenos trinta motivos simbolizam temas clássicos relativos aos estudos ministrados na Faculdade. No vestíbulo de honra encontram-se duas pinturas a fresco: à esquerda, a alegoria da Antiguidade Clássica, obra do pintor Joaquim Rebocho e, à direita, a alegoria da Glorificação do Génio Português, obra do pintor Severo Portela, medindo 40 metros quadrados cada uma. Muito recentemente ambas foram restauradas e protegidas.