William Kidd: diferenças entre revisões
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Kidd retornou a Nova Iorque e recrutou o restante da tripulação entre homens em situação desesperada. Após um ano no mar não tinha conseguido uma só presa e a campanha que havia começado a especular, começou a ser dedicada à [[pirata]]ria. Em abril de [[1697]] ancorou no [[mar Vermelho]] à espera que passasse algum navio francês ou pirata. Depois de uma espera de três semanas, atacaram um navio mercantil [[islão|islâmico]]. O "Espectro", navio sob o comando do capitão [[Edward Barlow]], que fazia a escolta à frota mercante, estava com o pavilhão inglês e atirou na "The Adventure Galley", rechaçando o ataque. Quando Barlow chegou a [[Karwar]] em [[14 de outubro]], descreveu Willian Kidd em seu relatório como tendo se transformado em um pirata.
Em novembro Kidd teve que ameaçar a sua tripulação para evitar um [[motim]]. Um navio mercante surgiu com [[bandeira inglesa]] e os piratas quiseram abordá-lo. Em um confronto com [[William Moore]], que era o chefe de artilheiros no navio, Kidd o ofendeu dizendo que parecia um "cão sarnento", tendo Moore respondido que ele era um cão sarmento porque o Capitão o tinha deixado assim. Neste momento, muito irado, Kidd pegou uma balde madeira e bateu-lhe na cabeça, vindo Moore a falecer no dia seguinte.
A tripulação recusou-se devolver o navio quando foi descoberta a sua verdadeira identidade. Treze membros da tripulação desertaram em [[Culliford]], incluído Robert Bradinham e Joseph Palmer, que testemunharam contra Kidd na tentativa de salvarem-se. A tripulação queimou o "Novembro" e eles prenderam Kidd em seu camarote. Depois da rendição de Kidd, esvaziaram o "The Adventure Galley" que apresentava entradas perigosas de água. Permaneceram no "Quedagh Merchant", recrutaram alguns novos tripulantes e voltaram para casa com o saque. Entretanto, uma frota inglesa da [[Companhia Britânica das Índias Orientais]] tinha sido enviada para a sua captura. O perdão que foi oferecido a todos os piratas, excluía a Kidd e outros dois. Depois de três anos no mar, Bellmont voltou com sua esposa e as filhas, e o governador foi encarcerado na prisão de Stone. Em março de [[1701]] compareceu diante da Câmara dos Comuns, que recomendou que fosse levado ao Tribunal do Almirantado em [[8 de maio]]. Não foi permitido a ninguém declarar-se a favor deles. A primeira sentença recebida foi a de culpado pelo assassinato de William Moore. Kidd, na segunda foi condenado por pirataria. Foi condenado à morte por [[forca|enforcamento]]. No momento do enforcamento, a corda rompeu e Kidd continuou vivo. Em nova tentativa, o mesmo morreu. Antes de morrer, Kidd insistia em dizer que se ele morresse ninguém acharia os seus tesouros. O seu corpo foi mergulhado em [[alcatrão]] e pendurado à beira do [[rio Tâmisa]], como advertência aos piratas.
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