Parque 10 de Novembro: diferenças entre revisões

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== História ==
O Parque 10 foi criado em [[1938]] para homenagear um dos regimes políticos mais tiranos da história [[brasil]]eira. Um ano antes, em 10 de novembro de 1937, o presidente [[Getúlio Vargas]] havia fechado o [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], instalado o [[Estado Novo]], eliminado as liberdades individuais dos brasileiros e enchendo as cadeias de presos políticos. O endurecimento do regime não impediu que, em [[Manaus]], fosse criado o balneário do Parque 10, estruturado para receber as famílias amazonenses em sua piscina natural, abastecida pelas águas límpidas do igarapé do Mindu, em vasta área verde, com zoológico e um restaurante para a satisfação gastronômica dos freqüentadores.
 
O acesso ao balneário se dava pela rua Recife, que descia do bairro de [[Adrianópolis (Manaus)|Adrianópolis]], em pista pavimentada de cimento, até o Parque 10. Nas imediações, onde hoje está aberta a [[Avenida Efigênio Sales]], uma vereda, antigamente conhecida por V-8, levava a inúmeras chácaras, todas tendo ao fundo o igarapé do Mindu, formando banhos particulares. O bairro estava nos limites extremos de Manaus e, ao atravessar o igarapé, a floresta predominava em toda sua extensão. O local permaneceu por muito tempo como enorme área de lazer, onde os manauaras se refrescavam dos dias quentes e se esqueciam do mormaço econômico que insistia em medrar no [[Amazonas]].
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No entanto, a área do Parque 10 sofre todas as conseqüências advindas de nova mudança de regime político, agora com o golpe de Estado de [[1964]], praticado pelos militares, que resultou na criação da [[Zona Franca de Manaus]] e na edificação do conjunto residencial Castelo Branco, para atender a política habitacional do novo governo. Construído pela Cohabam (Companhia Habitacional do Amazonas), com recursos federais, o conjunto é inaugurado em [[1969]] e começa a receber seus primeiros moradores, que ocupam as casas sem toda a infra-estrutura desejada para moradias. As casas, de um, dois e três quartos, tinham banheiro, cozinha, uma varanda na frente e quintal sem muro. Construídas em área totalmente desmatada, as casas estavam expostas às ventanias e temporais que arrancavam telhados e causavam destruição no conjunto.
 
=== Problemas ===
Um dos maiores problemas enfrentados pelos moradores era a falta de transporte coletivo, uma vez que as ruas não eram asfaltadas e valas imensas impediam o livre trânsito de ônibus e outros veículos. Os moradores se deslocavam até as paradas de ônibus descalços ou então com sacos amarrados nos pés, para evitar sujar os sapatos no barro argiloso.
Ja hoje em dia, um dos maiores problemas é a segurança para os moradores, principalmente por ser um bairro possuidor de muitos comércios, e como já foi citado de casas de classe média. Quem nao tem condiçoes de comprar uma cerca elétrica, alarme, e equipamentos de segurança, fica sendo vulneravel aos crimes no bairro.
 
=== Melhorias ===
As melhorias urbanísticas não tardaram a chegar. As ruas foram asfaltadas em 1973 e, no ano de 1977, atendendo ao pedido da comunidade que sentia necessidade de um local que proporcionasse entretenimento e prestação de serviço, o então prefeito Jorge Teixeira de Oliveira deu início à construção do CSU (Centro Social Urbano), com recursos do PNCSU (Plano Nacional de Centros Sociais Urbanos). O CSU seguiu o mesmo protocolo de homenagens do período e recebeu o nome do primeiro presidente do regime militar, marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, inaugurado em 25 de julho do mesmo ano.