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Os ovos dos equinóides são [[isolécito]]s, com pouca quantidade de [[vitelo|vitelo]]. A clivagem é radial e holoblástica, resultando em uma [[blástula]] oca.
 
Entre os ouriços-do-mar, as clivagens que vêm um pouco antes da blástula tornam-se desiguais, formando os mesómeros sustentados por macrómeros no polo vegetal e os micrómeros no polo animal. A blástula sofre um achatamento no polo animal e forma a [[placa gastral]]. A partir dessa placa, células (geralmente os micrómeros) se proliferam para dentro da [[blastocele]], iniciando a [[gastrulação]]. Os macrómeros formarão a endoderme e mesoderme e os mesómeros formarão a ectoderme. O blastóporo origina o ânus, enquanto o arquêntero cresce em direcção ao estomodeu para formar a boca. A formação do celoma dá-se por evaginação do arquêntero, antes que se complete o tubo digestivo (enterocelia). No fim da gastrulação, o embrião torna-se uma larva livre-natante com simetria bilateral, designada por ''[[pluteus]]''.
 
Essas larvas são planctónicas e usam seus cílios para nadar e criar correntes de alimentação. Em alguns equinóides, elas possuem células pigmentares, que parecem estar envolvidas na fotoprotecção, [[fototropismo]], coloração do corpo<ref> (Takata & Kominami, 2003).</ref> e também no fornecimento de energia para o organismo.
 
Quando a larva está perto de entrar em metamorfose, ela nada até um substrato e se fixa. Seus lados esquerdo e direito se transformam, respectivamente, nas superfícies oral e aboral. O grande número de [[gâmeta]]s liberado por esses animais, juntamente com a facilidade de mantê-los em laboratório, tornou a classe, especialmente os ouriços-do-mar, um modelo de estudo em biologia do desenvolvimento. Muitas das informações existentes acerca do assunto vêm de trabalhos realizados com equinóides.
 
== Ecologia ==