Estação Ferroviária de Coimbra-B: diferenças entre revisões

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===Planeamento e construção do Ramal de Coimbra===
Uma lei publicada em 26 de Janeiro de 1876 determinou que a [[Linha da Beira Alta]] deveria começar na Estação de Coimbra, mas surgiram vários problemas com este traçado, pelo que uma outra lei, de 23 de Março de 1878, modificou o local de entroncamento para a [[Estação de Pampilhosa|Pampilhosa]].<ref name=Gazeta1681>{{Citar periódico|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|data=1 de Janeiro de 1958|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=70|numero=1681|paginas=11, 12|local=Lisboa|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1681/N1681_master/GazetaCFN1681.pdf|acessodata=21 de Setembro de 2013}}</ref> Em compensação, a empresa responsável pela construção daquele caminho de ferro deveria instalar um ramal desde a Estação de Coimbra até ao centro da cidade; no entanto, em 1882, esta obra ainda não tinha sido iniciada, devido a conflitos entre a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta]] e o estado português.<ref name=Gazeta1681/> Os direitos para a construção e gestão do Ramal de Coimbra foram, assim, passados para a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]], que o inaugurou no dia 18 de Outubro de 1885.<ref name=Gazeta1681/><ref>Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006, p. 12</ref>
 
===Ligação prevista a Aveiro===
No Plano Geral da Rede Ferroviária, introduzido pelo Decreto 18:190, de 28 de Março de 1930, uma das vias férreas que ficaram classificadas foi a Linha de Cantanhede, em via estreita, que ligaria esta estação a [[Estação de Aveiro|Aveiro]], passando por [[Ílhavo]], [[Vagos]], [[Mira (Portugal)|Mira]], [[Cantanhede]] e [[Ançã]].<ref>PORTUGAL. [http://dre.pt/pdf1sdip/1930/04/08300/06580665.pdf Decreto n.º 18:190], de 28 de Março de 1930. ''Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos - Secção de Expediente'', Publicado na Série I do Diário do Governo n.º 83, de 10 de Abril de 1930.</ref><ref>{{Citar periódico|data=1 de Junho de 1935|titulo=A Crise Actual de Viação e os nossos Caminhos de Ferro de Via Estreita|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47| numero=1139|paginas=235-237|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1139/N1139_master/GazetaCFN1139.pdf| local=Lisboa|acessodata=8 de Março de 2014}}</ref>
 
===Ampliação da estação===
Em 1934, a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] realizou obras de ampliação nesta interface.<ref>{{Citar jornal|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934|paginas=50-51|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|data=16 de Janeiro de 1935|numero=1130|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1130/N1130_master/GazetaCFN1130.pdf|acessadoem=8 de Março de 2014}}</ref>
 
===Electrificação===
O troço entre o [[Estação de Pombal|Pombal]] e Coimbra-B foi adaptado à tracção eléctrica em Outubro de 1963, no âmbito de um programa de electrificação da Linha do Norte; o troço seguinte a ser modernizado foi até à Pampilhosa, em Março do ano seguinte.<ref>{{Citar periódico|data=1 de Dezembro de 1965|titulo=Otros países, otras noticias|jornal=Via Libre|volume=2|numero=24|paginas=24|lingua2=es}}</ref>
 
===Século XXI===