Perversão: diferenças entre revisões

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Na [[Sexologia|medicina sexual]] moderna, considera-se perversão quando o comportamento individual de excitação [[sexual]] somente se dá em resposta a objetos ou situações diferentes das tidas como normais, e quando esse comportamento interfere na capacidade do indivíduo de ter [[relações sexuais]] e/ou afetivas tidas como normais, dá-se o nome a essa disfunção de '''[[parafilia]]''' (KERNBERG, 1998).
 
Sabe-se que a [[masturbação]] também já foi considerada uma modalidade de perversão sexual no passado (FREUD, 1904; FOUCAULT, 1984).
Sabe-se que a [[masturbação]] também já foi considerada uma modalidade de perversão sexual no passado (FREUD, 1904; FOUCAULT, 1984). Observe-se a relação entre os [[costume]]s, a organização social e o [[Antropologia comportamental|comportamento individual]], identifica-se modernamente, através da psiquiatria transcultural, uma via de mão dupla entre o evidente papel da cultura na construção da personalidade e da psicopatologia, a exemplo da patologia dos líderes na gênese de fenômenos coletivos ([[Adolf Hitler]] etc.) tais como: aceitação (legalização) de impulsos e personalidades sádicas adaptados à execução de tortura militar ou a via de regra (instituição) do estupro de familiares dos inimigos (nas guerras étnicas sobretudo). A "regra" do estupro de criminosos sexuais nas prisões é uma outra perversão mantida por aprovação de setores da sociedade e tolerância (?) de autoridades.
 
Sabe-se que a [[masturbação]] também já foi considerada uma modalidade de perversão sexual no passado (FREUD, 1904; FOUCAULT, 1984). Observe-se a relação entre os [[costume]]s, a organização social e o [[Antropologia comportamental|comportamento individual]],. identificaIdentifica-se modernamente, através da [[psiquiatria transcultural]], uma via de mão dupla entre o evidente papel da cultura na construção da personalidade e da psicopatologia, a exemplo da patologia dos líderes na gênese de fenômenos coletivos ([[Adolf Hitler]] etc.) (ERIKSON, 1971; REICH, 1988) tais como: aceitação (legalização) de impulsos e personalidades sádicas adaptados à execução de tortura militar nas prisões (ou campos de concentração) ou a via de regra (instituição) do estupro de familiares dos inimigos (nas guerras étnicas sobretudo). A "regra" do estupro de criminosos sexuais nas prisões brasileiras é uma outra perversão mantida por aprovação de setores da sociedade e tolerância (?) de autoridades.
No [[código penal]] brasileiro até a lei 7.015/2009 alguns comportamentos considerados como perversão, juridicamente eram classificados como "Atentado ao [[pudor]]" e "[[Atentado violento ao pudor]]" quando alguns “tipos penais" foram modificados. A [[pedofilia]], por exemplo no Brasil, atualmente enquadra-se no [[estupro de vulnerável]].
 
No [[código penal]] brasileiro até a lei 7.015/2009 alguns comportamentos considerados como perversão, juridicamente eram classificados como "Atentado ao [[pudor]]" e "[[Atentado violento ao pudor]]" quando alguns “tipos penais" foram modificados. A [[pedofilia]], por exemplo no Brasil, atualmente enquadra-se no [[estupro de vulnerável]]. A transição dos folkways, mores, [[tabu]]s na conduta moral dominante e norma jurídica ainda é um controverso tema da interdisciplina antropologia jurídica ou [[antropologia do direito]]
 
== Estrutura Psíquica e Comportamental ==
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* ABADIE-ROSIER, Steve. La construction psychologique du sujet. Paris: Les Neurones moteurs, 2009.
* DUNKER, Christian. A perversão nossa de cada dia. In: Revista Cult, Ano 13, n. 144, dossiê Perversão, Março, 2010, ps. 42-46
* ERIKSON Erik H. Infância e sociedade. RJ, Zahar, 1971 cf. cap 9. A legenda da infância de Hitler
* FERRAZ, Flávio C. Perversão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000
* FREUD, Sigmund. Introdução ao narcisismo [1914]. Edição Standard das Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1972 v. 12
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* ____________. Quando a primavera chegar: despertares em psicanálise clínica. São Paulo: Escuta, 1991
* NAVARRO, Federico. Somatopsicopatologia. São Paulo: Summus, 1996
* REICH, Wilhelm. Psicologia de massas e do facismo. SP, Martins Fontes, 1988
* RIBEIRO FILHO. Emanuel. O que é a perversão para Freud. CientiFico 1 Ba, 2006 [http://www.frb.br/ciente/2006.1/PSI/PSI.FILHO.F2.pdf PDF] Jan 2011