Pedro Calmon: diferenças entre revisões

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|nome_completo =Pedro Calmon Moniz de Bittencourt
|data_nascimento ={{dni|lang=br|23|12|1902|sem idade|lang=brsi}}
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|assinatura =
}}
'''Pedro Calmon Moniz de Bittencourt''' ([[Amargosa (Bahia)|Amargosa]], [[{{dtlink|lang=br|23 de dezembro]] de [[|12|1902]]}} — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[{{dtlink|lang=br|16 de junho]] de [[|6|1985]]}}) foi um [[professor]], [[político]], [[historiador]], [[biógrafo]], [[ensaísta]] e [[orador]] [[brasil]]eiro.
 
==Biografia==
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Sua origem vem de casamentos de famílias importantes, como era o costume da época, dos Nogueira da Gama, descendentes do [[Marquês de Baependi]] com famílias importantes da Bahia.
 
Em [[1920]], ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, que cursou por dois anos. Em [[1922]] transferiu-se para o Rio de Janeiro, para secretariar a Comissão Promotora dos Congressos do Centenário da Independência, continuando seus estudos na Universidade do Rio de Janeiro, atual [[Faculdade Nacional de Direito]] da [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]], diplomando-se em [[1924]].
 
Foi secretário particular do Ministro da Agricultura no governo [[Artur Bernardes]], habilitando-se, em [[1925]], no concurso de provas para conservador do [[Museu Histórico Nacional]], realizandoonde ali,realizou ampla reforma administrativa, criando também a cadeira de História da Civilização Brasileira, para a qual escreveu um livro com o mesmo título.
 
Em [[1926]], estreou na tribuna do [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]] (IHGB) como orador, na comemoração do terceiro centenário de emancipação da Bahia do domínio holandês, sendo eleito sócio efetivo em [[1931]], orador oficial de [[1938]] a [[1968]] e presidente a partir de [[1968]], tornando-se sócio grande-benemérito.
 
EmDe [[1927]] atéa [[1930]], tendo ingressado na política como Deputadodeputado Estadualestadual pela Bahia, em [[1935]] foi eleito deputado federal, voltando em [[1950]] como ministro da Educação e Saúde ([[1950]][[1951]]) no governo do presidente [[Eurico Gaspar Dutra]].
 
O seu primeiro trabalho jurídico data de [[1926]] – ''Direito de Propriedade'', inicialmente destinado a tese de [[Doutoramento|doutorado]]. Em [[1933]], publicou os livros sobre D. Pedro I, Gomes Carneiro e Marques de Abrantes; em [[1935]], publicou o 1° tomo da ''História Social do Brasil'' - obras que o habilitaram a candidatar-se para a [[Academia Brasileira de Letras]], sendo premiado pela Academia em [[1929]] pela obra ''O Romance de Belchior – romance histórico''.
 
Em [[1934]], tornou-se, por concurso, livre docente de Direito Público Constitucional na [[Faculdade Nacional de Direito]] da Universidade do Brasil, em [[1939]] catedrático da mesma Faculdade de que também foi diretor por 10 anos ([[1938]][[1948]]). Em [[1948]], ascendeu à Reitoria da Universidade do Brasil, de que esteve à frente por dois períodos: [[1948]][[1950]] e [[1951]][[ 1966]]. Em [[1935]], regeu a cadeira de História da Civilização Brasileira na Universidade do Distrito Federal. Foi também professor da [[Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]] desde a sua fundação em [[1940]], e da Faculdade de Filosofia da [[Universidade Santa Úrsula]] no Rio de Janeiro. Conquistou em [[1955]], a cátedra de História do Brasil do [[Colégio Pedro II]] com auma tese de concurso sobre a análise da documentação inédita acerca das minas de prata.
 
Pela atividade no magistério superior, recebeu o título de [[Professor Emérito]] da [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]]; Doutor ''honoris causa'' das Universidades de [[Universidade de Coimbra|Coimbra]], Quito, [[Nova York]], de San Marcos e da [[Universidade Nacional do México]]; e professor honorário da Universidade da Bahia.
 
Foi orador oficial do [[Instituto dos Advogados do Brasil]], em dois períodos, representante do [[Equador]] na [[Conferência Pan-Americana de Geografia e História]], realizada no Rio de Janeiro, em dezembro de [[1932]]; delegado do Brasil à conferência Interamericana do México em [[1945]] e a Conferência Interacadêmica para o [[Acordo Ortográfico de 1945|Acordo Ortográfico]] em Lisboa, em [[1945]].
 
Pedro Calmon foi membro da [[Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro]] e dos Institutos Históricos de vários Estadosestados brasileiros; membro correspondente da [[Academia das Ciências de Lisboa]] e da [[Academia Portuguesa de História]]; sócio honorário da [[Sociedade de Geografia de Lisboa]], da [[Real Academia Espanhola]] e da [[Real Academia de História da Espanha]] e sócio correspondente de sociedades culturais e históricas de vários países da [[América Latina]]. Foi membro do [[Conselho Federal de Cultura]], do Conselho Editorial da [[Biblioteca do Exército]] e diretor do Instituto de Estudos Portugueses Afrânio Peixoto, no [[Liceu Literário Português]], desde [[1947]].
 
A partir de [[1923]], Pedro Calmon publicou, conforme a [[Academia Brasileira de Letras]], cerca de 50 obras, nas áreas de Biografia e Literatura Histórica; História e Direito. São encontradas também, contribuições suas na Revista da Academia Brasileira de Letras e na Revista do [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]], além de crônicas na Revista [[O Cruzeiro (revista)|O Cruzeiro]].
 
==[[Imagem:Lorbeerkranz.png|40px]] Academia Brasileira de Letras==
Eleito em [[16 de abril]] de [[1936]] para a cadeira 16, cujo patrono é [[Gregório de Matos]], da qual foi o terceiro ocupante. Foi saudado por [[Gustavo Barroso]], em [[10 de outubro]] de [[1936]]. Ocupou a [[Lista de presidentes da Academia Brasileira de Letras|presidência]] da Casa, em [[1945]].
 
==Bibliografia==
Pedro Calmon teve farta produção literária, sobretudo no campo da [[Históriahistória]]. Além das obras listadas abaixo, deixou abundante contribuição nas revistas da academia e do [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]].
 
===Biografias e historiografias===
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*''O crime de Antonio Vieira'' (1931);
*''Por Brasil e Portugal. Sermões do Padre Vieira'', anotados (1933);
*''Malês, A Insurreição das Senzalas'', romance literitariolibertário histórico;
 
*''O Marquês de Abrantes'' (1933);
*''Gomes Carneiro, o general da República'' (1933);
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*''História das idéias políticas'' (1954).
 
=={{Ligações externas}}==
*{{Link|pt|2=http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=193|3=Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras}}
 
 
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{{Caixa de sucessão
|título={{nowrap|[[Imagem:Lorbeerkranz.png|30px]] [[Anexo:Lista de membros da Academia Brasileira de Letras|ABL - terceiro acadêmico da cadeira 16]]}}
|anos=[[1936]][[1985]]
|antes=[[Félix Pacheco]]
|depois=[[Lygia Fagundes Telles]]
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Anexo:Lista de ministros da Educação do Brasil|Ministro da Educação do Brasil]]
|anos=[[1950]][[1951]]
|antes=[[Eduardo Rios Filho]]
|depois=[[Ernesto Simões Filho]]
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Anexo:Lista de ministros da Educação do Brasil|Ministro da Educação do Brasil]]
|anos=[[1959]][[1960]]
|antes=[[Clóvis Salgado da Gama]]
|depois=[[José Pedro Ferreira da Costa]]
}}
{{Termina caixa}}
 
{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
|título=[[Anexo:Lista de reitores da Universidade Federal do Rio de Janeiro|Reitor<br><small>Universidade Federal do Rio de Janeiro<small>]]
|anos=[[1948]] - [[1950]]
|antes= [[Ignácio Manuel Azevedo do Amaral]]
|depois= [[Deolindo Augusto de Nunes Couto]]
}}
{{Termina caixa}}
 
{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
|título=[[Anexo:Lista de reitores da Universidade Federal do Rio de Janeiro|Reitor<br><small>Universidade Federal do Rio de Janeiro<small>]]
|anos=[[1951]] - [[1966]]
|antes= [[Deolindo Augusto de Nunes Couto]]
|depois= [[Clementino Fraga Filho]]
}}
{{Termina caixa}}
 
 
 
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{{Ministros da Educação do Brasil}}
{{ReitoresUFRJ}}
 
{{Portal3|Academia Brasileira de Letras|Literatura|Bahia}}
 
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[[Categoria:Presidentes da Academia Brasileira de Letras]]