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Identificações seguras de nomes e lugares nas antigas crônicas chinesas são até mais especulativas. Porém, alguns séculos depois, na antiga crônica chinesa da [[dinastia Han]], a ''Hou Han Shu'' (que cobre o período de [[25]] - [[220]]) menciona um registro que as estepes de ''Yen-ts'ai'' era então conhecida como ''Alan-liao'' (阿蘭聊):
:"O reino de Yancai (''Yen-ts'ai'', "Grande Estepe") mudou seu nome para reino de Alanliao. Sua capital é a cidade de Di. É uma dependência de Kangju (centralizado em [[Tashkent]]). O clima é ameno. Crescem árvores, pinheiros e acônitos são abundantes. Seu modo de viver e de se vestir são os mesmos de Kangju."
 
Em outra seção o ''Hou Han Shu'' registra:
:"É dito: "A cerca de 2000 li (832 km) a noroeste de K'ang-chü está o estado de Yen-ts'ai. Os arqueiros treinados são 100 000. O modo de vida é o mesmo de K'ang-Chü. Está situado no Grande Pântano, não tendo [até então] regiões costeiras."
 
O "Grande Pântano" talvez fossem as terras alagadas do [[delta do Danúbio]], que era um formidável obstáculo que desacelerou o movimento em direção a oeste de muitos nômades, incluindo os pântanos da atual [[Bielorrússia]] e norte da [[Ucrânia]]. Dessa forma, no começo do {{séc|I}}, os alanos tinham ocupado terras nas regiões a nordeste do mar de Azov, ao longo do Don. As fontes escritas sugerem que a partir da segunda metade do {{séc|I}} ao {{séc|IV}} os alanos conquistaram a supremacia sobre a união tribal e criaram uma confederação poderosa de tribos [[sármatas]]. Os alanos causaram problemas ao [[Império Romano]], com incursões nas províncias do Danúbio e do Cáucaso nos séculos II e III.
 
[[Heródoto]] descreve os alanos como altos, louros, com os homens cortando seus cabelos curtos diferente dos [[Cítia|citas]].