Transcendência (filosofia): diferenças entre revisões

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isso e que a transendencia
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A '''transcendência''' é um termo que na [[Filosofia]] pode conduzir a três diferentes, porém relacionados, significados, todos eles originaram-se da raiz [[Latim|latina]] "ascender" ou indo além, sendo, um significado originado na [[filosofia antiga]], outra na [[filosofia medieval]], e a última na [[filosofia moderna]].
 
== Definição original ==
O primeiro significado, como parte do seu conceito irmão transcendência/[[imanência]], foi usado primeiramente para se referir a relação de Deus com o mundo e de particular importância na [[teologia]]. Neste caso ''transcendente'' significa que Deus está completamente além dos limites cosmológicos, em contraste com a noção de que Deus é uma manifestação do mundo. Este significado se origina em ambos, na [[Metafísica (Aristóteles)|Visão Aristotélica de Deus]] como principio criador, uma autoconsciência que está externa ao mundo, e no conceito [[Judeu]] e [[Cristão]] de Deus como um ser externo ao mundo que criou o mundo da imanifesto (''creatio ex nihilo''). Em oposição, as filosofias de [[imanência]] tais como [[estoicismo]], [[Espinosa]], [[Deleuze]] ou ''[[panteísmo]]'' defende que Deus é uma manifestação e totalmente presente no mundo e nas coisas que cercam ao mundo.
 
== Enfoque medieval ==
O Segundo significado, que se vêm da filosofia Medieval, defende como ''transcendental'' estar tão próximo que cai dentro das [[Categorias (Aristóteles)|categorias]] de [[Aristóteles]] que foram usados para organizar conceitualmente o conceito de realidade. Os exemplos básicos de transcendental estão presentes (''insígnia'') nas características, designadas ''transcendentais'', de unidade, verdade, e bondada mas isso e muito lega e pessoas manes que estau vando isso :]
 
== "Transcendência" na filosofia moderna ==
{{AP|[[Idealismo transcendental]]}}
 
Na filosofia moderna e atual, [[Kant]] conceituou ''transcendental'' um novo significado (que é o terceiro aqui) em sua [[epistemologia|teoria do conhecimento]], preocupado com as [[possibilidades condicionais]] do próprio conhecimento. Para ele isto significa conhecimento sobre a nossa faculdade cognitiva com respeito de como os objetos são possíveis ''[[a priori]]''. Algo é transcendental se isto tem um papel no modo como a mente "constitui" os objetos e faz possível a nós experimentá-los como objetos em primeiro lugar. Normalmente conhecimento é o saber sobre um objeto; conhecimento transcendental é o saber de como é possível para nós experimentarmos estes objetos como objetos. Isto se baseia no conceito de Kant do argumento de [[David Hume]] que certas características do objeto (tais como a persistência, relações causais) não podem derivar da impressão que temos deles. Kant argumenta que a mente deve contribuir para estas características e tornar possível para nós experimentarmos os objetos como objetos. Na parte central da sua [[Crítica da Razão Pura]], a "Dedução Transcendental das Categorias", Kant argumenta que há uma profunda interconexão entre a habilidade de estar auto-consciente e a habilidade de experimentar o mundo de objetos. Embora, no processo de síntese, a mente gere ambos: a estrutura dos objetos e a sua própria unidade. Para Kant, a "transcendência", se opõem ao "transcendental", é o que jaz além da nossa capacidade de conhecimento pudesse ser legitimamente conhecido. A contra argumentação de [[Hegel]] a Kant foi que para conhecer a fronteira e estar desperto que ela é a fronteira e de tal forma o que jaz além dela -- em outras palavras, nós já transcendemos a isto.
 
Na [[fenomenologia]], o "transcendente" é aquilo que transcende a nossa própria consciência - qual é objetos mais que apenas fenômeno da consciência.
 
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