Ordem de Santiago: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Alvaro de luna.jpg|thumb|right|[[Álvaro de Luna|D. Álvaro de Luna]] vestindo a capa da Ordem e com a [[cruz de Santiago]] ao peito al pecho, no retábulo de [[Sancho de Zamora]] na capela de Santiago na [[Catedral de Santa Maria de Toledo|Catedral de Toledo]]. Foi [[Grão Mestre]] da Ordem entre [[1445]] e [[1453]].]]
A '''Ordem Militar de Santiago''' é uma ordem [[ordem religiosa|religiosa]]-[[ordem militar|militar]] de origem [[Reino de Castela|castelhano]]-[[Reino de Leão|leonesa]], atualmente [[Ibérica]] instituída por [[Afonso VIII de Castela]] e aprovada pelo [[Papa Alexandre III]], mediante una bula outorgada em [[5 de Julho]] de [[1175]]. Tornando-a assim uma ordem supranacional, directamente responsável perante o chefe máximo da [[cristianismo|Cristandade]]. Apesar disso, os primórdios da ordem são confusos, já que, antes de ser instituída formalmente por [[Afonso VIII de Castela|Afonso VIII]], já o seu sobrinho-neto [[Fernando II de Leão]] lhes havia concedido a guarda da cidade de [[Cáceres (Espanha)|Cáceres]], na [[Estremadura (Espanha)|Estremadura]] (a qual, no entanto, tiveram que abandonar por haver sido conquistada pelos [[muçulmano]]s).
 
Os Cavaleiros de Santiago, chamados ''Santiaguistas'' ou ''Espatários'' (por ser o seu símbolo uma espada em forma crucífera – ou uma cruz de forma espatária, dependendo do ponto de vista), fizeram votos de pobreza e de obediência, mas, seguindo a regra de [[Agostinho de Hipona|Santo Agostinho]] ao invés da de [[Cister]], os seus membros não eram obrigados ao voto de castidade, e podiam como tal contrair matrimónio (alguns dos seus fundadores eram casados). No entanto, a bula papal recomendava (não obrigava) o [[celibato]], e os estatutos da fundação da Ordem afirmavam, seguindo um princípio das [[cartas paulinas]]: "''Em castidade conjugal, vivendo sem pecado, assemelham-se aos primeiros padres apostólicos, porque é melhor casar do que viver consumindo-se pelas paixões''".