Hispânia Tarraconense: diferenças entre revisões

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=== Os séculos IV e V ===
[[Imagem:Visigoth migrations.jpg|thumb|300px|Migrações dos [[Visigodos]], que mostram a sua entrada na Hispânia como ''foederati''[[federados (Roma Antiga)|federados]] do império.]]
A partir de 400, a situação do [[Império Romano do Ocidente]] tinha-se voltado crítica, pois a atuação de [[Estilicão]] para conter os [[Visigodos]] de [[Alarico I|Alarico]] tivera sucesso à custa de reduzir as guarnições do exército imperial sobre o [[Rio Reno|Reno]] sob o mínimo necessário para garantir a segurança fronteiriça, de maneira a que [[Vândalos]], [[Suevos]] e [[Alanos]], conseguiram cruzar a fronteira imperial e invadir a [[Gália]] em 406.
 
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[[Imagem:Constantineiii.jpg|esquerda|thumb|180px|O usurpador [[Constantino III (usurpador)|Constantino III]] enviou a Hispânia ao seu general Gerôncio, responsável último da invasão de 406 e do fim da Hispânia romana.]]
A Tarraconense foi a única província que não foi diretamente afetada por [[Suevos]], [[Vândalos]] e [[Alanos]], mas, pouco depois, os [[Visigodos]], tornados em [[Foederatifederados (Roma Antiga)|federados]] do império e instalados ao sul da Gália, com [[Tolosa (França)|Tolosa]] como capital, dirigidos pelo seu [[rei]] [[Ataúlfo]], entraram na Hispânia para submeter à autoridade imperial as zonas ocupadas pelos povos anteriores, bem como para reprimir a bandidagem local dos [[Bagaudas]] na zona do vale do Ebro, em torno de César Augusta. Embora os Visigodos agissem em nome da corte imperial de ''Ravena'', conseguiram assentar bases sólidas na península, agindo em nome próprio e já não abandonariam nunca o solo hispânico.
 
Prova da saída da Tarraconense, e de toda Hispânia da órbita imperial é a detenção da chegada de moedas imperiais, pois os últimos exemplares que se encontram na península correspondem aos primeiros anos de Honório no Ocidente e a Arcádio no Oriente.