Mestre Pastinha: diferenças entre revisões

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→‎Ensino e difusão: Adicionado Mestre Boca Rica, um dos alunos mais velhos da escola de Pastinha e que continua em atividade.
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Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no [[Senegal]], e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro ''Capoeira Angola'', em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.<ref name="HBN" />
 
Entre seus alunos estão Mestres como João Grande, João Pequeno, Boca Rica, Curió, Bola Sete (Presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola), entre muitos outros que ainda estão em plena atividade. Sua escola ganhou notoriedade com o tempo, frequentada por personalidades como [[Jorge Amado]], [[Mário Cravo]] e [[Carybé]], cantada por [[Caetano Veloso]] no disco ''Transa'' (1972). Apesar da fama, o "velho Mestre" terminou seus dias esquecido. Expulso do Pelourinho em 1973 pela prefeitura, sofreu dois derrames seguidos, que o deixaram cego e indefeso. Morreu aos 93 anos.<ref name="HBN" />
 
Durante décadas, dedicou-se ao ensino da Capoeira, e mesmo quando cego não deixava de acompanhar seus alunos. Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981, mas continua vivo nas rodas, nas cantigas, no jogo.