Mohammed Daoud Khan: diferenças entre revisões

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Foi ministro do Interior ([[1949]]-[[1950]]) e, finalmente, primeiro-ministro durante dez anos, de [[1953]] a [[1963]]. Ajudou a impulsionar a política de modernização do rei em diferentes aspectos econômicos e sociais do país. No entanto, o período coincidiu com o ressurgimento de posições independentistas do [[Pashtunistão]] que lhe rendeu conflitos com o vizinho [[Paquistão]] e foi um dos desencadeadores do seu fim como primeiro-ministro após um ataque frustrado no norte do Paquistão.
 
Em julho de 1973, com o apoio da facção [[Parcham]] do [[Partido Democrático do Povo do Afeganistão]]<ref>[http://publishing.cdlib.org/ucpressebooks/view?docId=ft7b69p12h&chunk.id=s1.3.3&toc.id=ch03&brand=ucpress The Khalq and Parcham Factions], em inglês, acesso em 16 de abril de 2014.</ref> deu um golpe e derrubou o rei, que na época era seu primo. Obteve algumas vantagens por parte da [[União Soviética]], devido a sua condição política de esquerda, embora o seu modo de governo autoritário e populista teve que tentar aprofundar as políticas de liberalização econômica que acabaram resultando em fracasso.
 
A influência soviética foi observada no mandato, embora, por vezes apoiava o governo de Daud e em outras ocasiões organizações de esquerda mais radicais. Removeu do cenário político os militantes islâmicos, fundou seu próprio partido, o Partido Nacional Revolucionário, e ganhou o apoio do [[Irã]] e outras nações árabes, abandonando progressivamente os seus laços com a URSS.