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Em [[física]], [[sistema de coordenadas]] de '''referência''' ou '''referencial''' é utilizado para se medir e registrar as grandezas físicas[[física]]s, como por exemplo [[posição]], [[velocidade]], [[aceleração]], [[campo eletromagnético | campos eletromagnéticos]] ou [[campo gravitacional | gravitacionais]] etc. Cada observador deve '''''a priori''''' escolher um referêncial para que se possa realizar suas medidas ou formular suas teorias.
 
Um conceito importante da física é o de que as conclusões tiradas das medidas ou análises em dado referencial não podem depender da escolha, ou posição ou velocidade do referencial. Para que isto seja verdade as leis da física devem ser independentes do sistema de coordenadas escolhido para sua formulação.
 
Dado dois observadores com suas escolhas de referenciais e suas medidas ou observações, para que se possa realizar comparações destes resultados é necessário se obter uma forma de transformar as medidas e observações feitas em um referencialreferêncial para o outro. A diferença entre estes referenciais pode ser tanto em relação a [[posição]] escolhida para a origem, como em relação a [[velocidade]] de movimento relativo entre eles.
 
Na [[Mecânica clássica|mecânica clássica]] estas transformações são realizadas através das [[Transformações de Galileu|transformações de Galileu]] e na [[Relatividade restrita|relatividade restrita]] através de [[Transformação de Lorentz|transformações de Lorentz]]. Na [[Relatividade Geral|relatividade geral]] as transformações lineares entre referenciais são as mais gerais possíveis, fruto do entendimento de [[Einstein]] de que não poderia haver distinção de '''''status''''' entre referenciais, como a distinção que havia entre [[Referencial inercial|referenciais inerciais]] e referenciais[[Referencial não-inercial|referênciais não-inerciais]] na mecânica clássica e mesmo na relatividade restrita.
 
==O referencial no movimento unidimensional==
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<math> x(t) = 0 </math>
 
Ou seja, ela está sobre a origem em qualquer tempo. Agora, imaginemos outra partícula cujo movimento se restringe à nossa reta. Podemos associar a essa partícula uma nova reta, de modo que a origem da nova reta esteja na mesma posição dessa partícula, em qualquer instante (e que as duas retas estejam sobrepostas). Ou seja, essa reta se move em relação à primeira! Chamemos, então, a primeira reta de R, ou referencial R, e a segunda de R', ou referencial R'. Denotemos, então, por x' a coordenada de uma partícula qualquer no referencial R'. Ou seja, o módulo de x' é a distância dessa partícula à origem de R', e o seu sinal segue a mesma regra que o sinal de x, dado na seção "Partículas e movimento sobre uma reta". A partir de agora, chamaremos essas coordenadas (como x e x') de "posições". É claro que x' raramente coincidirácoicidirá com x, ou seja, o movimento depende do referencial! Segue que, se sabemos o valor de x', podemos descobrir o valor de x através de:
 
<math> x = x' + r </math>
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Onde V(t) é a derivada temporal de r(t).
 
=={{Ver também}}==
 
* [[Posição]]
* [[Sistema de coordenadas]]
 
{{Link FA|id}}