Papa Estêvão VI: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
O parágrafo apresentava obviamente informações não imparciais sobre o Papa. |
|||
Linha 16:
Foi eleito em [[22 de maio]] de [[896]] e morreu em agosto de [[897]]. Sucedeu o [[Papa Bonifácio VI]]. Morto Bonifácio VI, o partido dos duques de [[Espoleto]] elevou ao trono pontifício o romano Estêvão, filho de João. Com ele entrou em Roma o poder de Lamberto de Espoleto. A mãe deste, a terrível Ageltrudes, fez com que Estêvão reconhecesse como único imperador a Lamberto e reprovasse os atos do finado [[Papa Formoso]], que coroara [[Arnolfo]] da [[Alemanha]].
Abusando da condescendência de Estêvão, os partidários de Lamberto instituíram um tribunal que passou à História com o nome de "[[Sínodo do Cadáver]]". À presença de Lamberto e da imperatriz-mãe, rodeados de eclesiásticos, foi trazido o cadáver mumificado de Formoso, retirado sacrílegamente de seu ataúde. Foi o corpo assentado num trono e acusado do grande crime de haver aceito ser Papa (os Papas são [[Bispo]]s de [[Roma]]), quando já era Bispo de Porto. Intimado a se defender, e logicamente nada respondendo, foi o morto julgado criminoso, despojado das insígnias pontificais; cortaram-lhe os dedos da destra que abençoara as multidões; o corpo foi depois atirado ao [[rio Tibre]], que, mais piedoso, o depôs junto à igreja de Porto, onde o povo, que lhe guardava enorme carinho e admiração, deu-lhe sepultura provisória na pequena igreja de Santa Inês
Estêvão VII, aliás, acabou seus dias aprisionado por seus ex-amigos e estrangulado. O [[Papa Sérgio III]] erigiu-lhe um [[mausoléu]], com uma inscrição em que se conta seu trágico fim devido exclusivamente à ingerência de [[partido político|partidos políticos]] civis. Quanto a Formoso, seu maltratado corpo foi sepultado entre papas, por [[Papa Teodoro II|Teodoro II]], e sua memória foi defendida plenamente por [[João IX]].
|