Campo Profundo do Hubble: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:HubbleDeepField.800px.jpg|thumb|300px|O Campo Profundo do Hubble.]]
O '''Campo Profundo do Hubble''' é uma
A imagem cobre uma área tão pequena do céu que contém apenas algumas estrelas da [[Via Láctea]] em primeiro plano; assim, quase todos os três mil objetos da imagem são [[galáxia]]s, algumas das quais estão entre as mais jovens e mais distantes já conhecidas. Ao revelar um número tão grande de galáxias jovens, o Campo Profundo do Hubble tornou-se um marco no [[Cosmologia física|estudo do começo do universo]], com seu artigo científico tendo recebido mais de 800 citações até 2008.
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À distância destas galáxias, a luz demora bilhões de anos a alcançar a [[Terra]], pelo que as observações de agora correspondem ao estado dessas galáxias há bilhões de anos atrás. Desta forma, ao aumentar o alcance do Hubble, os cientistas poderão estudar como evoluiu o espaço.
Após a anomalia ter sido corrigida durante a missão [[STS-61]] do [[Ônibus Espacial]], em [[1993]], as agora excelentes capacidades do telescópio foram usadas para estudar galáxias incrivelmente distantes, cuja luz recebida era extremamente ténue (daí a necessidade de longos períodos de exposição). O ''Medium Deep Survey'' (MDS) usou a câmera ''[[WFPC2|Wide Field and Planetary Camera 2]]'' (WFPC2) para obter images ''profundas'' de zonas aleatórias do espaço, enquanto os outros instrumentos eram utilizados para observações agendadas. Simultaneamente, outros programas dedicavam-se a galáxias já conhecidas por observações terrestres. Todos estes estudos revelaram
Mais de 10% do tempo de observação do Hubble é designado como ''Director's Discretionary (DD) Time'' e é tipicamente atribuído como prémio a astrónomos que desejem estudar [[fenómeno]]s pontuais emergentes, como [[supernova]]s. Com a confirmação de que as ópticas correctivas no Hubble estavam bem instaladas, [[Robert Williams]], o então director do ''[[Space Telescope Science Institute]]'' (Instituto de Ciência Espacial Telescópica), decidiu dedicar uma boa parte do seu tempo DD para estudar galáxias distantes, em [[1995]]. O Comité de Avisos a Institutos especial recomendou que a WFPC2 fosse utilizada para obter imagens celestes a grande [[latitude galáctica]], utilizando vários [[filtro óptico|filtros ópticos]], e seria formado um grupo de trabalho para desenvolver e implementar o projecto.
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