Ordem Real de Santa Isabel: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
[[file:Order of Saint Isabel.jpg|thumb|]]
A '''Ordem Real de Santa Isabel''' ou '''Real Ordem de Santa Isabel''', também conhecida por '''Ordem da Rainha Santa Isabel''' ou '''Ordem da Rainha Santa'''<ref>"Mercês Honoríficas do Século XX (1900-1910)", Jorge Eduardo de Abreu Pamplona Forjaz, Guarda-Mor, 1.ª Edição, Lisboa, 2012, p. 95</ref> é uma ordem honorífica dinástica portuguesa, sob a protecção da [[Rainha Santa Isabel de Portugal]], cuja Grã-Mestra é a representante da [[DuquesaCasa deReal BragançaPortuguesa]].
 
==História==
Esta, sob a designação de '''Ordem das Damas Nobres de Santa Isabel''' ou '''Real Ordem das Damas Nobres de Santa Isabel''', foi uma [[ordem honorífica]] e exclusivamente [[feminina]], exclusivamente destinada a senhoras da [[nobreza]], instituída pela rainha D. [[Carlota Joaquina de Bourbon]], com a autorização do Príncipe Regente [[João VI de Portugal|D. João]], seu marido, por decreto de 4 de Novembro de [[1801]], cujos estatutos foram confirmados pelo alvará de 25 de Abril de [[1804]]<ref>[http://books.google.pt/books?id=yqZVAAAAcAAJ&pg=PR36&lpg=PR36&dq=%22Ordem+das+Damas+Nobres+de+Santa+Isabel%22&source=bl&ots=fAW6EHdnmQ&sig=p3SlOjHy3jdJSFYbmiITOMqrRhM&hl=pt-PT&sa=X&ei=IKhoU5fjFquR0QXL3ICoDg&ved=0CE8Q6AEwBQ#v=onepage&q=%22Ordem%20das%20Damas%20Nobres%20de%20Santa%20Isabel%22&f=false Resenha das familias titulares do reino de Portugal, por João Carlos Feo Cardozo de Castello Branco e Torres, Manuel de Castro Pereira de Mesquita, Imprensa Nacional, Lisboa, 1838, pág. 36]</ref><ref>[http://www.arqnet.pt/dicionario/carlotajoaquina.html Carlota Joaquina de Bourbon (D.),O Portal da História, Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume II, págs. 760-761, Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor, Edição electrónica © 2000-2012 Manuel Amaral]</ref>.
A Ordem foi instituída em [[4 de Novembro]] de [[1801]] pelo Príncipe Regente [[João VI de Portugal|D. João]], que atribuiu o grão-mestrado da mesma ordem à sua mulher, [[Carlota Joaquina de Bourbon|D. Carlota Joaquina]]. Tratando-se de uma obra exclusivamente feminina, o seu objectivo é distinguir senhoras católicas, num número limitado de vinte e seis damas, e é decalcada da [[Ordem das Damas Nobres de Espanha]]. Durante a [[Monarquia]] as rainhas/Grã-Mestras desta Ordem, além das senhoras distinguidas pelos objectivos desta ordem (na sua maioria pertencentes à nobreza), agraciaram também Rainhas católicas estrangeiras. Com a proclamação da república, em 1910, a ordem foi extinta pelo [[Governo Provisório da República Portuguesa|Governo Provisório]]. [[Augusta Vitória|D. Augusta Vitória]], esposa de [[Manuel II de Portugal|D. Manuel II]], ainda que no exílio, utilizou a insígnia de Grã-Mestra. Após algumas décadas de inactividade, a ordem foi recentemente reactivada a título privado, com o estatuto de ordem dinástica da Família Real Portuguesa, sendo actualmente Grã-Mestra a Duquesa de Bragança (D. [[Isabel de Herédia]]), que costuma agraciar novas damas da Ordem, na festa da [[Rainha Santa Isabel]] (no dia [[4 de Julho]] dos anos pares), em [[Coimbra]].
 
ACom Ordem foi instituída ema [[4 de Novembro]] de [[1801]] pelo Príncipe Regente [[João VI de Portugal|D. João]], que atribuiu o grão-mestradoproclamação da mesmarepública ordem à sua mulher, [[Carlota Joaquina de Bourbon|D. Carlota Joaquinaportuguesa]]. Tratando-se de uma obra exclusivamente feminina, o seu objectivo é distinguir senhoras católicas, num número limitado de vinte e seis damas, e é decalcada daem [[Ordem das Damas Nobres de Espanha1910]]. Durante a [[Monarquia]] as rainhas/Grã-Mestras desta Ordem, além das senhoras distinguidas pelos objectivos desta ordem (na sua maioria pertencentes à nobreza), agraciaram também Rainhas católicas estrangeiras. Com a proclamação da república, em 1910, a ordem foi extinta pelo [[Governo Provisório da República Portuguesa|Governo Provisório]]. [[Augusta Vitória|D. Augusta Vitória]], esposa de [[Manuel II de Portugal|D. Manuel II]], ainda que no exílio, utilizou a insígnia de Grã-Mestra. Após algumas décadas de inactividade, a ordem foi recentemente reactivada a título privado, com o estatuto de ordem dinástica da [[Família Real Portuguesa]], sendo actualmente Grã-Mestra a [[Duquesa de Bragança]] (D. [[Isabel de Herédia]]), que costuma agraciar novas damas da Ordem, na festa da [[Rainha Santa Isabel]] (no dia [[4 de Julho]] dos anos pares), em [[Coimbra]].
 
É hoje o seu objectivo é distinguir senhoras católicas, num número limitado de vinte e seis damas, e é decalcada da [[Ordem das Damas Nobres de Espanha]]. Durante a [[Monarquia]] as rainhas/Grã-Mestras desta Ordem, além das senhoras distinguidas pelos objectivos desta ordem (na sua maioria pertencentes à nobreza), agraciaram também Rainhas católicas estrangeiras.
 
==Insígnia==
A insígnia desta ordem, (com banda de cor-de-rosa com lista branca ao centro) é um medalhão coroado, com a figura de Santa Isabel de Portugal num acto de [[Caridade]], dando [[esmola]] a um mendigo, sobrepujando a legenda latina ''Pauperum Solatio''<ref>[http://www.arquipelagos.pt/arquipelagos/newlayout.php?mode=imagebank&details=1&id=42205 Insígnia da Real Ordem de Santa Isabel, 1804, Rio de Janeiro, Brasil, arquipelagos.pt]</ref>.
 
==Agraciadas==