Reino de Quinda: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m |
|||
Linha 15:
|evento_início = Migração para o norte da península Arábica
|data_início =
|evento_fim = Morte de
|data_fim =
|evento1 =
Linha 49:
|líder1 = Ḥujr Ākil al-Murār
|ano_líder1 =
|líder2 =
|ano_líder2 =
|legislatura =}}
'''Kindá''', '''Cindá''' ou '''Kindah''' ({{langx|ar|كندة}}) foi um reino tribal beduíno fundado pelos cinditas,{{notaNT|Também referida como cindaitas, kindaitas, kinditas ou somente Kindá. Em árabe é referida como Kindat al-Mulūk, o "Kindá real"<ref name=Kindapeople />}} uma tribo originária do [[Hadramaute]]<ref name=Kindapeople /> que, de acordo com evidências existentes, poderia ter existido desde o {{AC|{{séc|II}}|x}}.{{harvref|Müller|1954|p=318}} Sua área de influência foi o centro-sul da Arábia, da fronteira com o Iêmen até [[Meca]], e era bastante diferente dos Estados organizados no Iêmen; seus reis exerceram influência sobre certo número de tribos associadas mais pelo prestígio pessoal do que pela autoridade coercitiva. A descoberta da tumba de um rei de Kindá, datado talvez do {{séc|III}} em Qaryat Dhāt Kāhil (atual [[Qaryat al-Fāw]]), na rota comercial que liga Néjede com a costa leste, sugere que o sítio teria sido a capital.<ref name=Kinda />
Textos [[Sabá (reino)|sabeus]] dos séculos II-III apresentam algumas referências à Kindá, atestando relações hostis (diz-se de um assalto à Qaryat Dhāt Kāhil) e amistosas (auxílio de tropas cinditas aos governantes iemenitas). No fim do {{séc|V}}, sob Ḥujr Ākil al-Murār, o fundador tradicional da dinastia cindita, os cinditas migraram do sul para o norte da Arábia. Lá, uniram-se com algumas tribos e formaram uma confederação. Sob [[Aretas (cindita)|Aretas]] (al-Ḥārith ibn ʿAmr em árabe), o neto de Ḥujr Ākil e o mais proeminente rei da confederação, os cinditas invadiram a região do atual [[Iraque]] e capturaram [[Al-Hira]], a capital do [[lacmidas|rei lacmida]] [[Alamundaros III (lacmida)|Alamundaros III]] (Al-Mundhir III ibn al-Nu'man [[língua árabe|em árabe]]). Em 529, Alamundaros III reconquistou a cidade e matou
Com a morte de
Os cinditas foram politeístas até o {{séc|VI}}, com evidências de rituais dedicados aos deuses [[Astar]] e Kāhil encontradas na capital deles. Não é certo se converteram-se ao [[judaísmo]] ou permaneceram pagãos, mas há fortes evidências arqueológicas que eles estiverem entre as tribos que fizeram parte das forças de [[Dhū Nuwās]] {{nwrap|r.|517|525/527}} durante a tentativa do rei judeu de suprimir o [[cristianismo]] no Iêmen.{{harvref|Ryckmans|1954|p=296}}
|