Giuseppe Mazzini: diferenças entre revisões

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== História ==
Em 1830 tornou-se membro da [[Carbonária]], uma sociedade secreta com objetivos políticos. A sua atividade revolucionária o obrigou a refugiar-se em [[Marselha]], onde organizou um novo movimento político chamado [[Jovem Itália]]. O lema da sociedade era "Deus é o povo" e o seu objetivo era a união dos estados italianos numa única [[república]], que seria a única condição possível de libertar o povo italiano dos invasores estrangeiros. O objetivo republicano e unitário deveria ser conseguido com uma insurreição popular. Mazzini fundou outros movimentos políticos pela libertação e unificação de outros estados europeus: a [[Jovem Alemanha]], a [[Jovem Polônia]] e por fim a [[Jovem Europa]].
 
Do exílio, Mazzini continuou a perseguir o seu objetivo, em meio à adversidade com inflexível constância. Todavia a sua importância foi mais ideológica que prática. Depois do fracasso da [[revolução de 1848]], durante a qual Mazzini esteve à frente da breve experiência da República de [[Roma]], os nacionalistas começaram a ver no rei de [[Reino de Sardenha|Sardenha]] e em [[Camilo Benso]], [[Conde de Cavour]], os líderes do movimento de reunificação. Isto significou separar a unificação da Itália da reforma social e política proposta por Mazzini.
 
Cavour foi hábil na construção de uma aliança com a [[França]] e na condução de uma série de guerras que levaram ao nascimento do estado italiano entre [[1859]] e [[1861]], mas a natureza política do novo Estado estava bem longe da república de Mazzini.
 
Mazzini jamais aceitou a [[monarquia]] e continuou a lutar pela sua "doutrina simultaneamente mística e republicana, recusando aliança com o [[socialismo marxista]]".<ref> Cesare Spellazon, "Giuseppe Mazzini" in ''Dictionnaire biographique des Auteurs de tous les temps et de tous les pays'', III vol., Éditions Robert Lafont, 1990, pp. 334-335</ref> Em [[1870]], foi de novo preso e condenado ao exílio, mas ele retorna, com nome falso, a [[Pisa]], onde viveu até sua morte em [[1872]].
 
Os seus escritos foram publicados pelo editor G. Daelli, de Milão, em 18 volumes, dos quais 7 foram revistos por Mazzini.
 
Foi [[Nietzsche]] quem escreveu: "''Um grande homem, na linguagem corrente, não precisa ser bom nem nobre - eu não tenho memória que a um só homem neste século tenham sido dados estes três qualificativos, mesmo pelos seu inimigos: Mazzini.''"
 
==Críticas==
[[Karl Marx]], falando a [[R. Landor]] in 1871, disse que as idéias de Mazzini representavam nada mais que a velha idéia de uma república das classes médias. Marx acreditava que após a revolução de 1848 a classe-média adotara um ponto de vista reacionário e nada mais tinha a ver com o [[proletariado]].
<ref>[http://www.hartford-hwp.com/archives/26/020.html Interview with Karl Marx]</ref>
 
==Unificação Europeia==
Mazzini advogava a formação dos [[Estados Unidos da Europa]], como consequência natural da unificação italiana. Sua ideia antecedeu em um século a formação da [[União Europeia]].
 
{{Referências}}
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{{DEFAULTSORT:Mazzini, Giuseppe}}
[[Categoria:Políticos da Itália]]
[[Categoria:FascismoCarbonários da Itália]]
[[Categoria:Carbonária]]
[[Categoria:Naturais de Gênova]]
[[Categoria:União Europeia]]
[[Categoria:CarbonáriaRisorgimento]]