Museu Nogueira da Silva: diferenças entre revisões

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O Museu deve a sua fundação ao legado, feito em Setembro de 1975, a favor da [[Universidade do Minho]] por António Augusto Nogueira da Silva ([[Porto]], [[29 de Janeiro]] de [[1901]] - [[Lisboa]], [[1 de Outubro]] de [[1976]]). Originário de uma família da burguesia bracarense, desenvolveuligada umaao actividadecomércio filantrópica(lanifícios) peloe queárea financeira (Banco do Minho e Banco Mercantil). A sua fortuna foi distinguidoconstruída com váriasa [[Ordensfundação honoríficasda Casa da Sorte, empresa criada em Braga (1933) e desta cidade expandida para diversas cidades de Portugal|ordens honoríficas]](Porto, Lisboa, Coimbra, Setúbal, Faro, Aveiro e Viseu) e, à data, também ultramarino (Luanda, Lourenço Marques e Lobito). Esta empresa foi sabiamente gerida pelo seu fundador, durante várias décadas, ainda antes do 25 de Abril de 1974, tomou a decisão de doá-la aos seus trabalhadores.
António Nogueira da Silva, desenvolveu uma forte atividade filantrópica, permitindo a conclusão do Templo dos Congregados, o bairro que construiu em Braga com uma Escola, a construção na Póvoa de Lanhoso de um Centro Paroquial e Social, foi o segundo maior interveniente na fundação da Universidade Católica, logo após a Santa Sé, pelo que foi distinguido com três comendas, a de Cavaleiro Comendador da Papal Ordem de S. Silvestre, 1957, a de Cavaleiro da Ordem Equestre de Santo Sepulcro de Jerusalém, 1959, e a de Cavaleiro de Graça Magistral da Ordem Soberana e Militar de Malta, 1966. A sua exemplaridade cívica mereceu várias medalhas da Legião Portuguesa, 1938, 1939, 1947 e 1959, e o título de Camareiro de Honra dos papas João XXIII, 1960, e Paulo VI, 1963, e de Grande Oficial da Ordem de Benemerência, 1964, ano em que recebeu o título de Cidadão Honorário e a Medalha de Ouro da Cidade d Braga.
 
A dimensão do edifício da autoria do Arquitecto [[Raul Rodrigues Lima|Rodrigues Lima]], o jardim e a situação no centro da cidade, tornaram possível a disponibilização de espaços para actividades culturais complementares ao Museu, como a Galeria da Universidade onde se realizam exposições temporárias;, auditóriosespaço paradedicado conferênciasà divulgação de Arte Contemporânea que dá a conhecer numerosos artistas nacionais e concertosinternacionais; a Fototeca onde se conservam vários arquivos fotográficos (Manoel Carneiro, Rocha Peixoto, Arcelino e Diamang) ;anima um Serviço Educativo destinado a criar nos mais novos o gosto e o respeito pela beleza criativa; Biblioteca de História de Arte; promove ciclos de conferências e debates orientados para o entendimento da Arte, numa perspetiva abeta e reflexiva entre artistas, críticos e amadores interessados; realiza cursos de formação destinados a todo o tipo de públicos; edita catálogos, atas de colóquios e conferências e acolhe e promove concertos de várias expressões musicais.
 
==Edifício==
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==Jardim==
A casa possui um jardim de inspiração francesa, com canteiros rodeados por buxo, sendo coroado ao fundo por magnólias rodeando uma fonte barroca originária de uma antiga quinta de [[Gualtar]]. Mais objetos artísticos valorizam os jardins, salientam-se as diversas obras de cerâmica de Jorge Barradas. Muito notáveis e raros são dois painéis de azulejos azuis e brancos, feitos na Holanda no séc. XVIII e que vieram de um palácio. Refira-se ainda a escultura a escultura de Apolo e Dafnée, cópia do séc. XIX de Bernini.
 
O jardim é ainda decorado com esculturas, fontes, pequenos lagos, azulejos várias peças de [[cerâmica]] de [[Jorge Barradas]], etc.
 
==Galeria==