General Dynamics F-16: diferenças entre revisões

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A [[guerra do Vietnam]], entre outras evidências, demonstrou que a maioria dos confrontos aéreos envolvendo aeronaves modernas, se situa em altitudes médias e utiliza velocidades entre [[mach]] 0.6 e [[mach]] 1.6. Demonstrou ainda que caças pequenos, ágeis e com electrónica simplificada, são difíceis de localizar e abater. Numa força aérea de grande dimensão, o papel de um caça de superioridade aérea com toda a panóplia de electrónica sofisticada e alto desempenho em todas as condições de voo, têm o seu papel assegurado, mas torna-se demasiado dispendioso, quando é necessária a compra em grandes quantidades, para combater um inimigo que à partida goza de superioridade numérica. Assim um caça de pequenas dimensões, ágil, com capacidade de aceleração elevada, aviónicos simplificados e com um preço igual ou inferior a metade do preço dos grandes caças de superioridade aérea, torna-se uma opção bastante atractiva.<br />
Com a racionalidade acima descrita em linha de vista, a 6 de Janeiro de [[1972]], nove empresas foram convidadas a apresentar propostas tendo como data limite, 18 de Fevereiro de [[1972]]. [[Grumman]], [[Fairchild]], [[McDonnell Douglas]] e [[Rockwell]] declinaram a competição. A [[Northrop]] apresentou um projecto baseado no seu P-530 Cobra, com o qual pretendia conseguir suceder ao [[F-5]], a [[Lockheed]] usou o [[:en:CL-200 Lancer|CL-200 Lancer]], considerado uma actualização do [[F-104 Starfighter]], as restantes três companhias [[:en:Ling-Temco-Vought|LTV]], [[General Dynamics]] e a [[Boeing]] apresentaram propostas inteiramente novas. No final da competição [[Northrop]] e a [[General Dynamics]] foram consideradas vencedoras ganhando os contractos para a construção dos protótipos demonstradores de tecnologia na competição do programa [[:en:Lightweight Fighter|LWF]].<ref>{{citar livro|autor=Lou Dendrel|título=F-16 Fighting Falcon in action|editora=Squadron/Signal publications|ano=1982|páginas=4|id=ISBN 0 89747 133 4}}</ref><br />
Com a finalidade de tornar mais apetecível a futura escolha do substituto do [[F-104 Starfighter]] por parte dos parceiros Europeus na [[Organização do Tratado do Atlântico Norte|NATO]], o secretário da defesa dos [[Estados Unidos]] declarou o fim do programa [[:en:Lightweight Fighter|LWF]] e a sua substituição pelo '''ACF (Air Combat Fighter)''' capacitando o '''F-16''' para o desempenho de caça-bombardeiro polivalente, paralelamente anunciou a compra por parte da [[USAF]] de 650 '''ACF''' com a possibilidade do número atingir os 1 400 caças.<ref>{{citar livro|autor=John Wegg|título=General Dynamics Aircraft and their Predecessors|editora=Putnam Aeronautical Books|ano=1990|páginas=239|id=ISBN 0 87021 233 8}}</ref><br />[[Ficheiro:F16A PoAF refueling from a USAF tanker.jpg|255px|left|thumb|F-a6A16A da [[Força Aérea Portuguesa]] reabastece num [[KC-10]] da USAF.]]
[[Bélgica]], [[Países Baixos]], [[Dinamarca]] e [[Noruega]] formam um consórcio, (Multinational Fighter Programme Group) para a escolha do sucessor do [[F-104 Starfighter]] que saíra das opções: '''Northrop YF-17 Cobra''', [[Dassault Mirage F1]], [[Saab Viggen]] e '''General Dynamics YF-16'''. A competição revelou-se pouco intensa, devido à superior performance, tecnologia mais avançada e melhores contrapartidas do '''YF-16''', que nem a falta de capacidade nocturna, ataque para além do alcance visual e problemas de juventude com o motor '''Pratt and Whitney F100-PW-100''' ofuscaram. A 7 de Junho de 1975 os quatro Países anunciaram a escolha do '''F-16''' e a compra de 348 unidades. A produção será dividida entre as linhas de montagem da '''SABCA''' na [[Belgica]] e [[Fokker]] nos [[Países Baixos]].<ref>{{citar livro|autor=John Wegg|título=General Dynamics Aircraft and their Predecessors|editora=Putnam Aeronautical Books|ano=1990|páginas=240|id=ISBN 0 87021 233 8}}</ref>