Josué Montello: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita a edição 38857057 de Kaktus Kid Por que removeu nome completo? |
|||
Linha 30:
{{Anexo|[[Anexo:Obras de Josué Montello|Obras de Josué Montello]]}}
A obra construída por Montello é assombrosa, pois abrange uma significativa variedade de meios de expressão - do romance ao teatro, do artigo jornalístico ao ensaio histórico. Sua prosa é elegante e fluída, passando ao leitor aquela enganadora sensação de ter sido escrita de forma ligeira, fácil, sem esforço aparente. Sua sólida formação intelectual se faz sentir em todos os ensaios e artigos, sempre permeados por análises precisas, argutas e diretas, ao passo que nos romances e peças teatrais a fina sensibilidade do artista impõe uma intensa abordagem psicológica das tramas e dos personagens. Disse o crítico Wilson Martins: "Josué Montello é, hoje, sem dúvida, o decano do romance brasileiro. Escreve romances clássicos, na linha de Machado e de Eça, e não está preocupado em ser original. Ele mesmo admite, sem nenhum problema, que ignora as inovações estéticas dos últimos 50 anos. Escreveu romances extraordinários, em particular ''Os Tambores de São Luís''", e ainda:História
Janelas fechadas (1941);
Gonçalves Dias (1942);
Precisa-se de um anjo (1943)
O Tesouro de Dom José (1944)
Histórias da vida literária (1944)
Os holandeses no Maranhão (1945);
As Aventuras do Calunga (1945),
O Bicho do Circo (1945);
A Viagem Fantástica (1945).
Escola da Saudade (1946)
A Luz da Estrela Morta (1948);
Hamlet de Antonio Nobre (1949);
Cervantes e o Moinho de Vento, (1950);
Labirinto de Espelhos (1952);
Fontes Tradicionais de Antonio Nobre (1953)
O Verdugo (1954);
O fio da Meada (1955);
Artur Azevedo e a Arte do Conto (1956)
A Décima Noite (1959);
A Miragem (1959);
Através do Olho Mágico (1959);
O Oratório Atual do Brasil (1959);
Caminho da Fonte (1959);
O Anel que Tu Me Deste (1960);
A Baronesa (1960);
Alegoria das Três Capitais (1960);
O Presidente Machado de Assis (1961);
Os Degraus do Paraíso (1965);
Duas Vezes Perdida (1966);
Numa Véspera de Natal (1967);
Uma Tarde, Outra Tarde (1968);
Uma Palavra Depois de Outra (1969);
Un Maître Oublié de Stendhal (1970);
Estante Giratória (1971);
Cais da Sagração (1971;)
A Indesejada Aposentadoria (1972);
Os Tambores de São Luís (1975);
Glorinha (1977);
A Cultura Brasileira (1977);
Noite sobre Alcântara (1978);
A Coroa de Areia (1979);
O Melhor do Conto Brasileiro (1979);
O Silêncio da Confissão (1980);
Pelo telefone (1981);
Largo do Desterro (1981);
Aleluia (1982);
Pedra Viva (1983);
Um Rosto de Menina (1983);
Brazilian Culture (1983;)
Viagem ao Mundo de Dom Quixote (1983);
Os Caminhos (1984);
Uma Varanda sobre o Silêncio (1984);
Perto da Meia-Noite (1985);
Lanterna Vermelha (1985);
Antes que os Pássaros Acordem (1987);
A Última Convidada (1989);
Um Beiral para os Bem-te-vis (1989);
O Camarote Vazio (1990);
O Baile da Despedida (1992);
A Viagem sem Regresso (1993);
Janela de Mirante (1993);
Um Apartamento no Céu (1995);
Uma Sombra na Parede (1995);
A Mulher Proibida (1996);
Enquanto o Tempo não Passa (1996);
Fachada de Azulejo (1996);
Condição Literária (1996);
Memórias Póstumas de Machado de Assis (1997);
O Baile da Despedida (1997);
Baú da Juventude (1997);
Os Inimigos de Machado de Assis (1998);
O Juscelino Kubitschek de Minhas Recordações (1999);
Sempre Serás Lembrada (2000). "Tudo isso nos induz a ler Os Tambores de São Luís como romance psicológico, partindo do particular para o geral, caso em que a narrativa se desenvolve em espiral, tendo no negro Damião o centro dinâmico de convergência e irradiação. Josué Montello pertence à família espiritual de Balzac e Dostoievski; de Joyce e Thomas Mann; de Tolstoi e Faulkner; de George Eliot e Giovanni Verga; de Cervantes e John Dos Passos; de Conrad e Flaubert; de Eça de Queiroz e Machado de Assis – todos semelhantes nas suas diferenças e diferentes nas suas semelhanças, exatamente como nas famílias naturais. "
==[[Imagem:Lorbeerkranz.png|40px]] Academia Brasileira de Letras==
|