Intervenção militar na Iugoslávia em 1999: diferenças entre revisões

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Quando a OTAN concordou que o Kosovo seria politicamente supervisionado pelas Nações Unidas, e que não haveria referendo para a independência por três anos (o principal objetivo da OTAN foi o de fazer uma votação sobre a independência), o governo iugoslavo concordou em retirar suas forças do Kosovo, sob forte iniciativa diplomática da [[Rússia]], e os bombardeios acabaram suspensos em 10 de junho.
 
O presidente iugoslavo [[Slobodan Milošević]] sobreviveu ao conflito e declarou o seu resultado uma grande vitória para a Iugoslávia e a Sérvia. Ele, contudo, foi indiciado por crimes pelo [[Tribunal Penal Internacional para a Ex-antiga Jugoslávia]], juntamente com uma série de outras altas figuras políticas e militares sérvias e iugoslavas. Sua acusação levou a Iugoslávia como um todo a ser tratado como um pária por grande parte da comunidade internacional, porque Milošević foi sujeito a prisão, se ele deixou Jugoslávia. A economia do país foi gravemente afetada pelo conflito, e um ano mais tarde, descontentamento popular com o regime de Milošević levou à sua queda em Outubro de [[2000]].
 
Milhares foram mortos durante o conflito, e mais centenas de milhares fugiram da província para outras partes do país e para os países vizinhos. A maioria dos refugiados albaneses voltou para casa dentro de poucas semanas ou meses. No entanto, grande parte da população não-albanesa fugiu novamente para outras partes da Sérvia ou para se proteger no enclaves no Kosovo. A atividade da guerrilha albanesa espalhou para outras partes da Sérvia e para a vizinha [[República da Macedónia]], mas abrandado em 2001.