Benoît Malon: diferenças entre revisões

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Durante o seu exílio na Suíça, passa a viver com a [[Feminismo|militante feminista]] [[André Léo]], com quem ''casou livremente'' em 1872. Regressou a França após a anistia de 1880 e foi eleito presidente do [[Congresso Socialista de Saint-Étienne]] (1882), no qual se estabeleceu a ruptura entre os reformistas ([[possibilismo|possibilistas]]), liderados por [[Paul Brousse]], grupo de que fez parte, e os [[Jules Guesde|guesdistas]] (depois ''[[marxista]]s''). Declarando-se ''socialista independente'', fundou, com [[Elie Peyron]], o periódico ''[[La Revue socialiste]]'' (''A revista socialista''), de que foi o primeiro director, de 1885 até falecer. O periódico tinha, nos seus estatutos fundadores, o princípio da abertura a todas as tendências do socialismo francês.
 
Benoît Malon publicou numerosas obras, dentre as quais se destaca a intitulada ''Le Socialisme intégral'' (1891), que influenciaram toda uma geração de militantes, nas quais propunha a criação daquilo que viria a ser o [[estado providência]], com um Ministério da Segurança Social. Quando faleceu, mais de 10.000 pessoas acompanharam o seu funeral no [[Cemitério de Père-Lachaise]], onde foi inumado na 76.ª divisão. Em 1913, um monumento destinado a albergar os seus restos mortais foi erigido junto ao [[Mur des Fédérés]] (''Muro dos Federados''), em cerimónia na qual [[Jean Jaurès]] discursou. Permanece um símbolo forte do socialismo marxisante.
 
== Obras publicadas==