Júlio Pinto: diferenças entre revisões

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Iniciou a actividade política em finais dos anos 60 do século XX, vindo a aderir ao [[Partido Comunista Português|PCP]], de que foi funcionário na clandestinidade. Desertor da [[guerra colonial]], viria a ser preso<ref>[http://rprecision.blogspot.pt/2005/10/jlio-pinto.html Júlio Pinto por Luís Grave Rodrigues]</ref> e enviado para o forte da Trafaria, de onde fugiu durante uma saída precária. Após o 25 de Abril, fez parte do gabinete de [[Correia Jesuíno]] (ministro da Comunicação Social) durante os governos provisórios de [[Vasco Gonçalves]]<ref>Cf. ''Grande Amadora'', 13.10.2000</ref>.
 
Em [[1976]] fez parte da equipa fundadora de [[O Diário]], de onde saiu em [[1981]] na sequência do processo político-laboral que ficou conhecido como ''Caso Júlio Pinto''<ref>[http://www.record.xl.pt/fora_campo/interior.aspx?content_id=51317 In jornal Record, 7.10.2000]</ref>, desencadeado por uma crónica de solidariedade com os ex-dirigentes do [[Partido Revolucionário do Proletariado|PRP]], Carlos Antunes e Isabel do Carmo que se encontravam presos e em greve de fome. Expulso do PCP nessa altura, manter-se-á independente para o resto da vida, mas não abandona a actividade política. Participa nas campanhas eleitorais de [[Maria de Lurdes Pintasilgo]] (para a [[Presidência da República]]), de [[Jorge Sampaio]] e [[João Soares]] (para a [[Câmara Municipal de Lisboa]]) e do [[Partido Socialista Revolucionário|PSR]], em diversas ocasiões<ref>[http://www.viriatoteles.com/net/arquivo/imprensa-1990-2000/percursos-do-marginal-de-sucesso Percursos do Marginal de Sucesso] Página visitada em 30.8.2013</ref>.
 
Colaborou a partir daí em diversas publicações ([[O Jornal]], [[Expresso]], [[Diário Popular]], [[Jornal Combate|Combate]]) e trabalhou em publicidade. Fundador e director do semanário satírico [[O Inimigo]] (1993-1994) foi o criador, com o desenhador [[Nuno Saraiva]], da série de banda desenhada ''Filosofia de Ponta'', publicada originalmente no semanário [[O Independente]] e posteriormente editada em três álbuns. ''A Guarda Abília'' e ''Arnaldo, o Pós-Cataléptico'' foram outras criações de grande êxito de Júlio Pinto e Nuno Saraiva.