Carlos, Conde de Molina: diferenças entre revisões

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'''Carlos de Bourbon, Conde de Molina''', nascido ''Carlos María Isidro Benito de Borbón'' ([[Aranjuez]], {{dtlink|lang=pt|29|3|1788}} — [[Trieste]], {{dtlink|lang=pt|30|3|1855}}), conhecido na literatura lusófona pela designação de '''Infante Carlos de Bourbon''', foi o pretendente ao trono de [[Espanha]] que esteve na origem do [[carlismo]] e das guerras carlistas que dilaceraram aquele país durante boa parte do [[século XIX]]. [[Infante de Espanha]], era filho de [[Maria Luísa de Parma]] e de [[Carlos IV de Espanha|Carlos IV]] e irmão de [[Fernando VII de Espanha]]. Nascido no [[Palácio Real de Aranjuez]], foi obrigado, em consequência das [[Guerras Napoleónicas]], a viver, com os seus irmãos, prisioneiro dos franceses entre [[1808]] e [[1814]] no [[Castelo de Valençay]]. Em 1814 regressou com o resto da família real para Madrid e jurou a [[Constituição Espanhola de 1812]]. Em Setembro de 1816 casou com a sua sobrinha, a infanta de [[Portugal]] D. [[Maria Francisca de Bragança]], filha do rei D. [[João VI de Portugal]] e de D. [[Carlota Joaquina de Borbón]], irmã de seu pai, da qual teve três filhos. Casou em segundas núpcias com D. [[Maria Teresa de Bragança, infanta de Portugal|Maria Teresa de Bragança]], a [[Princesa da Beira]], irmã da sua primeira esposa, não deixando descendência deste casamento. Carlos era um católico fervoroso. Acreditava na sucessão legítima, pelo que apesar de repetidamente incentivado pelos seus partidários a pegar em armas contra o seu irmão, sempre lhe foi fiel. Após a morte do irmão, embora nunca tenha verdadeiramente reinado, foi intitulado de Carlos V pelos partidários do chamado ramo ''carlista'', tendo mantido uma longa luta contra os apoiantes de sua sobrinha. Adoptou no final da sua vida, após renunciar a favor do filho, o título de [[Conde de Molina]].
 
==Biografia==