Singara: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
[[Ficheiro:Bronze-Gordian III and Tranquillina-l1parthica-singara AE33 BMC 7.jpg| thumb| direita| 350px| Moeda de bronze mostrando o [[imperador romano]] [[Gordiano III]] no [[anverso]] (com sua esposa, [[Tranquilina]]) e a deusa [[Tique (mitologia)|Tique]] com um [[centauro]] sobre a cabeça. A moeda foi cunhada em '''Singara''' e o centauro é o símbolo da [[Legio I Parthica|Legio I ''Parthica'']], sediada lá.]]
'''Singara''' ({{lang-el|{{politônico|τὰ Σίγγαρα}}}})<ref>[[CássioDião DioCássio]], XVIII.22</ref> era um posto fortificado na extremidade norte da [[Mesopotâmia]], que, por um tempo, como atestado por diversas moedas, foi ocupado pelo [[Império Romano]] como uma colônia avançada contra os [[sassânidas]]. Era ali o acampamento principal da [[Legio I Parthica|Legio I ''Parthica'']]<ref>{{citar web| url = http://www.livius.org/le-lh/legio/i_parthica.html| título = Legio I ''Parthica''| publicado = livius.org| acessodata = 13/11/2011| língua = inglês}}</ref>.
 
== Localização ==
Linha 7:
 
== História ==
Singara foi tomada pela primeira vez pelos romanos durante as campanhas orientais de [[Trajano]], capturada sem luta pelo general [[Lúsio Quieto]] no inverno de 114 d.C.<ref>[[CássioDião DioCássio]], LXVIII.22</ref>. Ela foi abandonada após o retirada dos romanos da região da [[Mesopotâmia]] em 117 d.C. e foi novamente conquistada na campanha contra o [[Império Parta]] pelo [[imperador romano|imperador]] [[Sétimo Severo]] em 197 d.C. A cidade foi elevada por ele ao status de [[Colônia (romanos)|colônia romana]], como pode ser atestado pela legenda encontrada em algumas moedas cunhadas ali durante o reinado de [[Gordiano III]]: {{politônico|<small>ΑΥΡ. CΕΠ. ΚΟΛ. CΙΝΓΑΡΑ</small>}}, que é o texto [[língua grega|grego]] para o nome [[latim|latino]] da cidade, ''Aurelia Septimia Colonia Singara''. Ela permaneceu como um dos postos mais orientais do Império Romano por todo o século II d.C. e foi o cenário de uma celebrada batalha noturna durante o [[Cerco de Singara|cerco]] da cidade em 344 d.C. pelo rei [[sassânidas|sassânida]] [[Sapor II]], cujo resultado foi tão insatisfatório que ambos os lados alegaram vitória para si<ref>[[Amiano Marcelino]], XVIII.5; [[Eutrópio (historiador)|Eutrópio]], X.10; [[Sexto Rufo]], Ch. 27.</ref>. Posteriormente, em 359-360, durante o reinado de [[Constâncio II]], ela foi novamente cercada e terminou sendo tomada pelos [[sassânidas|persas sassânidas]] apesar dos valentes esforços da população e das duas [[legião romana|legiões]] que a defendiam<ref>[[Amiano Marcelino]], XX.6</ref>. Tanto [[Amiano Marcelino]] quanto [[Teofilacto Simocatta]] reportam que a região à volta da cidade era extremamente árida, o que tornava igualmente difícil tomar ou libertar a cidade a partir de regiões distantes.
 
{{Referências|col=2}}