Michael Collins: diferenças entre revisões

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Os soldados de Collins levaram seu corpo de volta para Cork, de onde foi levado para Dublin de navio pois acreditava-se que o corpo podia ser roubado numa nova emboscada se fosse transportado por terra.<ref name="Ryan">Ryan, Meda ''The Day Michael Collins Was Shot'' p117</ref> Seu corpo foi [[Velório|velado]] no Prédio da prefeitura de Dublin onde centenas de pessoas foram até o [[caixão]] prestar seus últimos tributos. Seu funeral aconteceu na [[Pró Catedral]] de Dublin onde vários dignitários estrangeiros e membros da elite irlandesa participaram. Pelo menos 500 000 pessoas foram até a capital do país para ver o funeral, o que representa um-quinto da população da Irlanda.
 
A morte de Collins provocou várias [[Teoria da conspiração|teorias de conspiraçõesconspiração]] na Irlanda e a identidade e os motivos do assassino são motivo de debates até hoje. Alguns Republicanos afirmam que Collins foi morto por um "complô Britânico". Os apoiadores do Tratado acusam de Valera de ter ordenado a morte de Collins. Já outros acreditam que ele foi morto por um de seus próprios soldados, Jock McPeak, que desertou para o lado Republicano com um carro blindado três meses depois do tiroteio.<ref>Michael Hopkinson, Green Against Green, p203</ref> Contudo, o historiador Meda Ryan, que pesquisou exaustivamente o incidente, concluiu que as teorias de conspiração para o assassinato, em sua grande maioria, não tem fundamento. "Michael Collins foi morto por um Republicano das forças anti-Tratado, que disseram [na noite da emboscada], 'Eu matei um homem'".<ref name="Ryan">Ryan, Meda ''The Day Michael Collins Was Shot'' p.145</ref> Liam Deasy, que comandou o grupo responsável pela emboscada, disse: "Todos nós sabemos que foi a bala de Sonny O'Neill que o matou."<ref>Ryan p145</ref>
 
Acredita-se que [[Eamon de Valera]] fez o seguinte comentário em 1966: