Caruru (prato): diferenças entre revisões

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"Caruru" procede do termo [[Línguas africanas|africano]] ''kalalu''.<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 361.</ref>
== Origem ==
Segundo [[Guilherme Piso]], que viveu em [[Pernambuco]] (1638-1644), o caruru é um prato de origem africana, também designando uma erva de uso medicinal e alimentício. No seu relato em [[Historia Naturalis Brasiliae|Historia Natural Brasileiro]], o médico do conde [[Maurício de Nassau]] informa que "come-se este [[caruru (planta)|bredo (caruru)]] como legume e cozinha-se em lugar de [[espinafre]]...". Outro relato, em 1820, na [[Amazônia]], por [[Von Martius]], cita o "caruru-açu" durante uma refeição com os nativos próximo ao [[rio Madeira]], quando experimentou "um manjar de castanhas socadas com uma erva parecida com o espinafre...". <ref>Viagem pelo Brasil 1817-1820: Excertos e Ilustrações. Johann Baptist Von Spix; Carl Friedrich Philipp Von Martius. Título original: ''Reise in Brasilien''.</ref>
 
Durante sua visita à África, em 1957, o padre Vicente Ferreira Pires chamou de "caruru de galinha" a refeição em [[Benin|Daomé]], DAOME,revelando que o caruru já possuía influência africana pelo uso do [[dendê]], palmeira de origem africana. <ref name="HV" />
 
Originalmente, o caruru brasileiro era um refogado de ervas que servia para acompanhar outro prato (carne ou peixe). A versão atual do caruru, no entanto, é mais africana que [[Povos indígenas do Brasil|indígena]], sendo feita com [[quiabo]], [[pimenta-malagueta]], [[camarão]] seco e azeite de dendê.<ref name="HV" />