Multiplicador bancário: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 179.154.30.109 para a última revisão de 177.221.48.74 (usando Huggle)
Linha 8:
== Criação e Destruição da Moeda ==
 
A expansão dos depósitos a partir de um dado volume de notas emitidas pela [[Banco Central|autoridade monetária]] segue a mesma lógica da expansão da moeda [[fiduciária]] a partir da moeda metálica, nos antigos sistemas motáriosmonetários baseados em metais preciosos. Em ambos os casos, os elementos-chave são os encaixes fracionários, isto é, a manutenção, em caixa, de apenas uma fração do valor dos depósitos bancários ou dos recibos emitidos. Sendo assim, a criação de moeda pelo [[Banco|sistema bancário]] associa-se diretamente à concessão de empréstimos, tal qual a emissão de recibos (de papel-moeda) pelos antigos depositários de moeda metálica (dessa forma, caso todos resolvessem retirar seus depósitos bancários ao mesmo tempo, essas instituições não poderiam atender a tal solicitação)<ref>{{citar web | titulo=O multiplicador bancário | publicado=Universidade de Brasília | data= | trabalho= | url=http://vsites.unb.br/face/eco/inteco/doc_2_2007/gab_listas/gablista4_207.pdf|datali= | acessodata=8 de março de 2011 }}</ref>.
 
O multiplicador monetário mantém, portanto, relação direta com o montante dos depósitos efetuados. Este montante dos depósitos efetuados, por sua vez, será menor, tudo o mais constante, quando aumenta a [[Propensão marginal a poupar|propensão do público a reter notas]], não as depositando. O fato de as pessoas ou empresas manterem certa proporção da moeda que detêm sob a forma de notas e moedas, em vez de depositá-las em bancos, reduz a capacidade destes de conceder empréstimos, reduzindo, por conseqüência, o multiplicador monetário.