José Norton de Matos: diferenças entre revisões

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==Família==
Era filho de [[Tomás Mendes Norton]], [[comerciante]] e [[Cônsul]] da [[Reino Unido|Grã Bretanha e Irlanda]] em [[Viana do Castelo]] (afilhado de baptismo de [[Rodrigo da Fonseca Magalhães]]) e de Emília de Matos Prego e Sousa, neto paterno de José Mendes Ribeiro, da [[burguesia]] de Viana do Castelo, e materno de Manuel José de Matos Prego e Sousa, [[Doutor]] em [[Direito]], da fidalguia de Ponte de Lima ([[Casa do Bárrio]]).
 
==Biografia==
Depois de frequentar o colégio em [[Braga]] foi, em [[1880]], para a Escola Académica, em [[Lisboa]]. Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em [[Coimbra]]. Fez o curso da Escola do Exército e, em [[1898]], partiu para a [[Índia Portuguesa]], onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por [[Macau]] e pela [[China]] em missão diplomática.
 
O seu regresso a Portugal coincidiu com a [[proclamação da República portuguesa]]. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5.ª divisão militar. A 17 de Maio de [[1912]] é iniciado [[Maçon]] na [[Loja Pátria e Liberdade, N.º 332]], de Lisboa ([[Rito Escocês Antigo e Aceite]]), sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de ''[[Danton]]''. Nesse mesmo ano tomou posse como [[governador-geral]] de [[Angola]]. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a [[Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda|Inglaterra]], a [[Império Alemão|Alemanha]] e a [[França]]. Fundou a cidade do [[Huambo]]. A 27 de Janeiro de 1913 é elevado ao Grau 2 ([[Companheiro]]) e a 18 de Abril de 1914 é elevado ao Grau 3 ([[Mestre]]). Em Outubro desse ano dá-se a cisão da Maçonaria Portuguesa: a Loja Pátria e Liberdade, N.º 332 desliga-se da obediência do Grande Oriente Lusitano Unido.
 
[[File:Norton de Matos.jpg|thumb|200px|Norton de Matos em 1917.]]