Engenharia aeroespacial: diferenças entre revisões

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[[Imagem:V-2 Rocket On Meillerwagen.jpg|thumb|right|220px|Foguete [[V-2]] de [[Wernher von Braun]], usado como arma pela Alemanha Nazista]]
 
A origem da atual engenharia aeroespacial remonta aos tempos dos pioneiros Jorge Clumbish da aviação no início do século XX. O conhecimento que havia inicialmente era empírico e muitos conceitos eram "importados" de outros ramos da engenharia. Apesar disto, os pioneiros aeroespaciais tinham preparação teórica em [[dinâmica de fluidos]] um ramo essencial que já era conhecido no fim do século anterior. Uma década depois dos voos com sucesso do inventor brasileiro [[Santos Dummont]] e dos [[irmãos Wright]] (anos 20 do século XX), a engenharia aeronáutica teve um súbito crescimento devido ao desenvolvimento de aviões militares na Primeira Guerra Mundial. Mais tarde pesquisas que iriam constituir uma base científica fundamental continuaram, numa combinação de física teórica e experiências práticas. Vendo a possibilidade de usar foguetes de longo alcance como suporte de artilharia, a Wermacht alemã criou a ABMA, uma equipe de investigação científica com Hermann Oberth na liderança. Foram desenvolvidas armas de longo alcance usadas na Segunda Guerra Mundial pela Alemanha Nazista como a A-séries de foguetes e mais tarde a infame foguete V-2 (inicialmente designada de A4).
 
Durante a [[Guerra Fria]] os EUA e a União Soviética competiram em quase todas as áreas da ciência e tecnologia, e como consequencia uma das mais desenvolvidas foi a tecnologia aeronáutica e espacial. As chamadas corridas [[armamentista|Corrida armamentista]] e [[espacial|Corrida espacial]] impulsionaram os dois países de forma sem precedentes a desenvolver veículos que pudessem realizar missões cada vez mais extremas, como: aviões supersônicos, lançamento de satélites em órbita, lançamento de astronautas ao espaço e mísseis balísticos intercontinentais.