O baile no moulin de la Galette: diferenças entre revisões

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O quadro foi pintado em [[Paris]], no bairro de [[Montmartre]], e retrata um tema frequente na pintura impressionista e que se encontra na base do movimento: o quotidiano [[burguesia|burguês]].
 
Esta pintura é, indubitavelmente, a mais célebre e significativa obra de Renoir. Foi exibida pela primeira vez no ''Salon'' em [[1877]], na exposição dos impressionistas. Ainda que o rosto de alguns dos seus amigos apareçam na imagem, como o cubano [[Cárdenas]] à esquerda dançando com uma moça, e Frank Lamy, Norbert Goeneutte e Georges Rivière sentados à mesa, a intenção de Renoir era captar a vivacidade e a atmosfera alegre desta popular dança de jardim no bairro de Montmartre, nas imediações do Moulin (moinho), hoje celebrizado pela tela. Inicialmente local de vendas de um pãozinho, passou a ser ponto de encontros, unindo bar, restaurante (ativo até hoje) e salão de danças; e dessa forma Renoir representou a ''[[belle époque]]'' (1870-1914) de Paris na França, um período de grande florescer artístico e econômico. O estudo da multidão em movimento, a inclusão [[luz|lumínica]] natural e artificial e outros efeitos, foram concretizados através de pinceladas de cores vibrantes. A aparência um tanto desfocada da cena, capta algumas críticas negativas desde o seu tempo até à actualidadeatualidade.<ref name="AH">{{Citar periódico | ano = 2013 | mes = Setembro | titulo = O Baile do Moinho | jornal = [[Aventuras na História]] | numero = 122 | paginas = 14-15 | editora = [[Editora Abril]] | local = São Paulo | autor = Barreira, Wagner Gutierrez}}</ref>
 
A interpretação da vida popular [[paris]]iense, com o seu estilo inovador e formato imponente, assina a ambição artística de Renoir. A descontração das personagens, a sombra imposta pela copa das [[árvore]]s, os resquícios de luz natural que recaem sobre os vestidos das senhoras e os [[chapéu]]s dos senhores em primeiro plano, e tantos outros elementos neste quadro, tornam-no numa das principais obras-primas do [[Impressionismo]].
 
A obra foi adquirida por [[Gustave Caillebotte]] que a deixou ao estado francês, juntamente com toda a sua colecção. Porém, Renoir fez uma pequena cópia desta tela, que se tornou numauma das telas mais caras alguma vezvendida. vendidasHoje é tida como a décima tela mais cara do mundo<ref>{{citar web|URL=http://oglobo.globo.com/infograficos/ranking-pinturas-leilao/|título=O Globo|autor=|data=|publicado=|acessodata=20/6/2014}}</ref>
 
{{Referências}}