Si mesmo: diferenças entre revisões

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Muito conhecido é o uso jungiano do termo. Segundo [[Carl Gustav Jung]], o principal [[arquétipo]] é o '''Si mesmo''' (ou ''Self''). O Si mesmo é o centro de toda a [[personalidade]]. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Integra e equilibra todos os aspectos do [[inconsciente]], devendo proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade humana. Jung conceituou o Si mesmo da seguinte forma: “''O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.''
 
O arquétipo do si-mesmo, portanto, se manifesta-se no ser humano principalmente pela via dos instintos. No entanto, certos eventos aparentemente não instintivos e externos ao ser, como alguns tipos de fenômenos psicocinéticos que foram registrados por Carl Jung, assim como as [[sincronicidade]]s, são também associados à quantidade energética do arquétipo envolvido, que invariavelmente deriva de uma ou outra forma do arquétipo central. Deste modo o si-mesmo pode atuar diretamente sobre a estrutura material e espaço-temporal da natureza, e por este motivo este núcleo arquetípico se confunde com a fonte da ordem física da natureza ([[Física e Psicologia|Rocha Filho]], 2007).
 
Os símbolos do Si mesmo geralmente ocorrem quando de alguma crise de vida, de um obstáculo com o qual o indivíduo não sabe lidar. Então, ele pode ocorrer nos sonhos ou em outros eventos simbólicos na forma de figuras transcendentais, ilustres personalidades, a "voz" de Deus, etc., ou figuras geométricas, normalmente na forma de [[mandala (símbolo)|mandala]]s, como a que se encontra ao lado.